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Política

Manifestantes desmontam acampamentos em frente ao CMO

Desmonte dos pontos de resistência iniciou ainda ontem, após a posse do novo presidente

Segunda-feira, 02 Janeiro de 2023 - 09:13 | Victória de Oliveira e Thays Schneider


Manifestantes desmontam acampamentos em frente ao CMO
Manifestantes começaram a desmontar pontos de resistência - (Foto: Luciano Muta)

Manifestantes contra a vitória do atual presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, o ‘Lula’ (PT), desmontam na manhã desta segunda-feira, 02 de janeiro, o acampamento em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO), na avenida Duque de Caxias, em Campo Grande (MS). O movimento de resistência não reconhecia a vitória do político, empossado neste domingo (1º).

Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) montaram acampamento em frente ao quartel após o anúncio do resultado das Eleições 2022, em 30 de outubro. No dia 31, começaram bloquear rodovias de todo o Brasil. O ato chegou ao fim após medida judicial e os manifestantes migraram para a frente dos postos militares.

Manifestantes desmontam acampamento nesta manhã - (Vídeo: Thays Schneider)

A mobilização foi pacífica. O protesto de eleitores de Bolsonaro não possuía data prevista para chegar ao fim. Com a posse de Lula, ocorrida neste domingo no Palácio do Planalto, os manifestantes iniciaram ainda ontem o desmonte dos acampamentos.

Manifestantes deixam acampamento no CMO
Frente dos quartéis está com pouca movimentação - (Foto: Luciano Muta)

No sábado (30), o novo ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), anunciou a veículos de imprensa que o novo governo pede a desmobilização dos acampamentos montados em frente aos quartéis do Exército em todo País. Ele teria mencionado que o governo Lula não vai tolerar “terrorismo político.”

Manifestantes deixam acampamento no CMO
Atos prosseguiram cerca de 60 dias - (Foto: Luciano Muta)

“Não há dúvida, no governo eleito, inclusive com a orientação do presidente Lula, que a lei deve ser cumprida. Então, não se trata de uma escolha, não se trata de uma opção, se trata de uma imposição legal”, disse o futuro ministros durante entrevistas.

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