Sobrevivente de acidente na BR-163 deixa UTI

A servidora pública, Analu Mendes Mali, de 29 anos, foi transferida para o quarto após 5 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na Santa Casa de Campo Grande (MS). Ela sobreviveu em um grave acidente de trânsito que matou quatro mulheres na noite de sexta-feira, 10 de Março, na rodovia BR-163.

Em uma publicação na rede social, a sobrevivente relata que seu quadro de saúde está estável e segue melhorando. Porém, ainda têm muitas dificuldades.

"Estou com o celular para me distrair, mas por enquanto não estou respondendo ninguém por conta da situação em que me encontro, física e emocial. Estou muito grata pelas orações, mensagens e carinho que venho recebendo desde o acidente. Estou visualizando todas as mensagens recebidas, responderei assim que possível", diz no comunicado.

Por fim, finaliza dizendo que agradece todas as pessoas que estão lhe dando forças."Sei que estarei de volta a minha rotina, será um processo longo, mas sou guerreira, forte e vencerei mais essa batalha".

No último sábado (11), a engenheira civil passou por uma cirurgia no braço. Em seguida, saiu da sala de cirurgia e comentou sobre o falecimento das amigas.

Conforme as informações já divulgadas pelo Diário Digital, Analu disse para própria mãe que sabe da morte das meninas. Ela contou que em todo momento da colisão ficou consciente e está bem triste pela perda das jovens. Elas eram muito amigas e tinham o costume de viajar juntas.

Acidente fatal – As vítimas da colisão foram identificadas como – Carolina Peixoto dos Santos, Letícia de Mello da Silva, ambas de 28 anos, Lais Moriningo Paim e Kaena Guilhen Fernandes, de 29. Elas morreram na hora.

As quatro amigas viajavam para participar de uma festa de aniversário na cidade de Rio Verde de Mato Grosso, quando o acidente fatal aconteceu. Analu e o Padre Wagner Divino, de 45 anos, que estava conduzindo uma caminhonete Toyota Hilux ficaram feridos.

Conforme o boletim de ocorrência, as meninas estavam em um veículo modelo Fiat modelo Argo quando a motorista tentou uma ultrapassagem em faixa contínua. Neste momento, ocorreu a colisão. As vítimas ficaram presas às ferragens.

O local do acidente foi periciado. O caso foi registrado como praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac-Centro).