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Polícia

Semed lamenta morte de monitora esfaqueada pelo ex-companheiro

Albyna de Freitas, de 49 anos, trabalhava na escola Municipal Nazira Anache, localizada no jardim Anache

Terça-feira, 28 Fevereiro de 2023 - 16:10 | Redação


Semed lamenta morte de monitora esfaqueada pelo ex-companheiro
Albyna de Freitas levou várias facadas do ex e morreu após dar entrada na Santa Casa (Foto: Reprodução/Rede Social)

A Secretaria Municipal de Educação (SEMED) divulgou uma nota, nesta quarta-feira (28) sobre o falecimento da monitora escolar, morta pelo ex-companheiro a facadas no estacionamento de uma galeria do Bairro Nova Lima, de Campo Grande. 

Em nota, a secretaria “lamenta profundamente o ocorrido com a servidora”, identificada como Albyna de Freitas. Segundo informações da própria SEMED, Albyna foi atacada pelo ex-companheiro a caminho da escola Municipal Nazira Anache, localizada no jardim Anache, onde trabalhava. 

Semed lamenta morte de monitora esfaqueada pelo ex-companheiro
Escola Municipal Nazira Anache (Foto: SEMED / Reprodução)

Entenda o caso

De acordo, com uma testemunha de 17 anos que preferiu não se identificar, o jovem avistou o autor da agressão pegando no cabelo da vítima e discutindo enquanto se dirigiam a galeria por um cruzamento próximo. 

No vídeo, nota-se que a mulher chega primeiro que o ex-companheiro ao estacionamento e, após a chegada do mesmo, o homem comete o crime, atacando-a com mais de 5 facadas.

Segundo a mesma testemunha, o ex-companheiro da mulher saiu correndo da casa de carne, sendo preso pouco depois tempo pela Polícia Militar, a qual foi chamada pelo jovem de 17 anos e o encaminhou para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).

A delegada Karen Viana, que está cuidando do caso, confirma que o crime foi uma tentativa de feminicídio, sendo solicitada a prisão do autor em virtude da gravidade do ocorrido e responderá em cárcere. Conforme as informações da delegada, outras testemunhas serão ouvidas durante a semana para que a polícia entenda as motivações do crime. 

“Cada vez mais os homens têm tomado coragem de proceder e tentar controlar essas mulheres. Há ocorrências de muitos casos de violência doméstica e muitas vezes sem um B.O [boletim de ocorrência] anterior e em certas situações como término de relacionamento, isso pode acontecer independentemente de histórico”, explica a delegada. 


 

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