Polícia
Polícia procura três irmãs que furtaram mais de R$ 200 mil na Capital
Trio que tem diversas passagens pela polícia furtou dois shoppings de Campo Grande
Segunda-feira, 31 Julho de 2023 - 18:07 | Marina Romualdo
Juma Yara de Souza Silva, Maria Aparecida de Souza Silva e Maria Eduarda de Souza Silva estão sendo procuradas pela Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF). Elas integram uma organização criminosa focada em subtrair os produtos de alto valor de lojas localizadas em shopping centers de vários estados do Brasil.
Sendo assim, no mês de junho, as irmãs foram identificadas por meio de minuciosa investigação da DERF. A quadrilha chegou em Campo Grande (MS) no dia 15 de junho e ficaram hospedadas em um apartamento alugado via Airbnb e, furtaram as lojas nos dias 16 e 15 de Junho, deixando a Capital de ônibus no dia 17, rumo a São Paulo (SP).
Nos dias 16 e 17, as três e mais uma integrante que até o momento não foi identificada, praticaram dois furtos em lojas do Shopping Campo Grande e do Shopping Norte Sul Plaza, em Campo Grande que gerou um prejuízo aos lojistas de R$ 211 mil. No dia 16, as irmãs subtraíram de uma rede de óculos importados, loja que fica localizada no Shopping Campo Grande, 117 óculos de diversas marcas renomadas, que causou um prejuízo de R$ 176 mil.
Já no dia 17 de Junho, as criminosas subtraíram 21 aparelhos celulares de uma loja do Shopping Norte Sul Plaza e causou um prejuízo ao proprietário no valor de R$ 35 mil. Elas possuem diversas passagens policiais e condenações por furtos em lojas de shopping.
As suspeitas chegando na Capital (Vídeo: Divulgação/PCMS)
De acordo com a investigação, a forma de agir do grupo criminoso pode ser sintetizada da seguinte forma – as autoras, que, em tese, residem em São Paulo, viajam para outros
estados do país de ônibus e hospedam-se por 3 ou 4 dias em apartamentos alugados via aplicativo Airbnb. Nos primeiros dias, visitam shoppings e identificam lojas que vendem produtos de alto valor e que possuem portas de fechamento por controle remoto.
Nos dias posteriores, vão até os shoppings próximo ao horário de fechamento das lojas e aguardam em frente a elas, de modo dissimulado, até que o vendedor ou responsável acione o controle remoto de fechamento das portas. Neste momento, que uma delas, por meio de um dispositivo eletrônico, decodifica o sinal da porta “roubando” o código. Logo após, já com o mesmo código, abrem parcialmente a porta para que uma ou duas entrem na loja e subtraia o maior número de produtos de preços mais elevados. Por fim, a porta que ficou fechada para os seguranças não visualizarem a ação das criminosas se abre novamente e as criminosas deixam o local com as sacolas cheias dos objetos subtraídos.
Vale destacar que para dissimularem possíveis intervenções dos seguranças dos shoppings, as criminosas usam roupas iguais e parecidas com uniformes de vendedoras de lojas de alto padrão.
Já na primeira semana após os furtos, a equipe da DERF, ao assumir as investigações, identificou as irmãs e todo o trajeto realizado por elas, desde a chegada a Campo Grande, hospedagem, furtos das lojas, e, por fim, rodoviária da Capital de onde partiram para o estado de origem. Ademais, foi possível constatar que as criminosas estão atuando em todo o país, sendo que nos últimos meses podem ter agido, além de Campo Grande, em Marília (SP), Porto Alegre (RS) e Olímpia (SP).
Irmãs foram flagradas agindo durante o assalto (Foto: Divulgação/PCMS)
Diante de tantos elementos de convicções da prática dos crimes e da autoria, a DERF representou pela prisão preventiva das irmãs, o que foi decretado pelo Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. Diante disso, a DERF atua em conjunto com a Polícia Civil de São Paulo e de outros estados com vistas a cumprir os mandados de prisão expedidos em desfavor das autoras, considerados foragidas desde o dia 21 de Julho.
No último sábado, 28 de Julho, as integrantes da mesma organização criminosa foram flagradas pelas câmeras de segurança do Shopping Palladium em Umuarama, no Paraná, praticando furto à uma loja de eletrônicos com o mesmo modo de atuação, fugindo em seguida com diversos eletrônicos subtraídos.
Diante disso, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul por meio da DERF, repassou as informações levantadas com identificação real das criminosas para a Polícia Civil do Paraná a fim de auxiliá-los nas investigações. Qualquer informação sobre o paradeiro de Juma Yara, Maria Aparecida e Maria Eduarda pode ser repassada à DERF através do telefone (67) 3368-6600 ou Whatsapp (67) 99986-0295.
(Vídeo: Divulgação/PCMS)
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