Polícia
PF faz ação contra PCC e cumpre mandado na Capital
Em Campo Grande (MS), foi expedido um mandado de busca e apreensão
Quarta-feira, 22 Março de 2023 - 17:27 | Marina Romualdo
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 22 de Março, a Operação 'Sequaz' em Mato Grosso do Sul e em outras quatro federações do Brasil. Em Campo Grande (MS), foi expedido um mandado de busca e apreensão. Em nota, o órgão não informou o que foi apreendido.
A ação tem como objetivo desarticular a organização criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC) que planejava matar o senador Sergio Moro (União Brasil), um promotor e outros agentes públicos.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino afirma que a quadrilha contava com bunkers para sequestros e armazenamento de armas e drogas, informou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
"Os cenários ainda estão em análise pela PF, mas havia a ideia de extorsão, mediante sequestro e chantagem, e de homicídio. Não temos ainda a definição completa. A PF identificou compartimentos falsos sendo preparados em casas, com paredes falsas, que poderiam ser para armazenar armamento, droga ou para guardar pessoas. A PF só vai concluir [a análise] em algumas semanas", declarou Dino
O ministro afirmou que as investigações começaram há cerca de 45 dias, depois que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), informou sobre a possibilidade dos ataques. Dino não quis comentar como o senador ficou sabendo das intenções criminosas.
"Tivemos, há aproximadamente 45 dias, a informação de que um agrupamento criminoso visava planejar e executar atentados violentos contra várias autoridades. Isso chegou originalmente até mim por intermédio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Determinei então que a PF estivesse mobilizada. Ao longo do trabalho da PF, que eu mais uma vez homenageio, houve a identificação de que os indícios eram consistentes. Efetivamente, havia um planejamento em curso para a execução de ações violentas tendo vários alvos", afirmou Dino.
Ainda de acordo com o ministro, o alvo original dos ataques era Lincoln Gakiya, integrante do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), em Presidente Prudente (SP).
Operação – Em nota, a Polícia Federal informou que o objetivo era desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro, em pelo menos cinco unidades da federação”.
De acordo com as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná.
Cerca de 120 policiais federais cumpriram 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.
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