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Polícia

Menina de 15 anos relata estupros do companheiro da avó para mãe em viagem à Capital

Acusado é namorado da avó; adolescente contou que engravidou e teve aborto espontâneo

Terça-feira, 26 Julho de 2022 - 08:54 | Victória de Oliveira


Menina de 15 anos relata estupros do companheiro da avó para mãe em viagem à Capital
Caso foi registrado na DEPCA - (Foto: Arquivo/DD)

Adolescente, de 15 anos, foi vítima de estupros realizados pelo namorado, de 55 anos, da avó em Bataguassu. É o que aponta denúncia registrada pela mãe da menina na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) de Campo Grande, cidade onde reside sem a filha. O caso foi registrado nesta segunda-feira, 25 de julho, e segue em investigação.

A menina mora com a avó, o acusado e a irmã mais nova em Bataguassu, aponta o site Cenário MS. No início de julho, a adolescente viajou para a Capital para visitar a mãe e relatou os abusos sexuais que sofria. Contou que ajuda o companheiro da avó em bar da cidade do interior, onde serve bebidas, recebe dinheiro e até anota apostas do jogo do bicho. 

Em 2017, quando a menina tinha apenas 10 anos, começou a ficar sozinho com a menina ao fechar o bar e iniciou os estupros contra a neta da companheira. Aos 13 anos, relata o site de notícias, os abusos ficaram mais frequentes e, inclusive, o homem forçou o ato sexual com a adolescente. Ainda, explicou à mãe que teria engravidado aos 14 anos em decorrência do estupro do homem e sofreu aborto espontâneo.

Quanto à avó, a adolescente afirmou que ela sabia dos estupros, porém não tinham provas contra o companheiro e, então, não iria ajudá-la. O homem, ainda, ameaçava a menina, dizendo que mataria a irmã mais nova dela caso contasse para alguém sobre os estupros.

No dia 5 de julho, antes de viajar para Capital, foi abusada mais uma vez. A mãe, então, procurou a DEPCA e realizou o boletim  de ocorrência contra o criminoso. O caso foi registrado como  ameaça e estupro de vulnerável. 

Ainda, foi concedida medida protetiva de urgência para que a mãe pudesse trazer a outra filha, de 10 anos, para Campo Grande. A investigação agora corre em segredo de justiça e deverá ser conduzida pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Bataguassu. 

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