Polícia
Justiça de Mato Grosso do Sul nega pedido de liberdade de Cezário
Presidente afastado da Federação de Futebol de MS e outros seis são investigados por desviar mais de R$ 6 milhões
Sexta-feira, 31 Maio de 2024 - 17:00 | Marina Romualdo
![Justiça de Mato Grosso do Sul nega pedido de liberdade de Cezário](https://cdn.diariodigital.com.br/uploads/noticias2/2024/05/31/image-alo6usfknry3.png)
A Justiça de Mato Grosso do Sul negou o pedido de liberdade provisória do presidente afastado da Federação de Futebol do Estado, Francisco Cezário de Oliveira, de 77 anos, e dos outros seis presos durante a Operação "Cartão Vermelho", em Campo Grande, Dourados e Três Lagoas. O pedido foi negado no último dia 29, mas só foi divulgado nesta sexta-feira (31).
Na última terça-feira (28), o Cezário não compareceu para prestar depoimento à sede do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco). De acordo com o advogado de defesa, André Borges, foi apresentada ao Gaeco uma petição, na qual, resguarda o direito constitucional do silêncio. Diante disso, ele vai aguardar a denúncia do Ministério Público para prestar esclarecimentos à Justiça. "A defesa está tomando as providências para garantir a liberdade ele".
"Nesta primeira fase, ele vai usar o direito de ficar em silêncio. Pois, ele vai se defender e combater a acusação pelo fato de que o Cezário afirma que quando conseguir a liberdade vai conseguir provar e explicar, justificar tudo aquilo apresentado até o momento. Até o momento, temos apenas uma investigação e desta forma, é preciso que seja apresentada uma denúncia para a partir disso combater a acusação", ressaltou Borges. Indagado se o cliente nega ou não o desvio de dinheiro, ele afirmou que até o momento ele relatou que não praticou nenhum crime. "Todas as provas serão apresentadas na Justiça. Inclusive, o dinheiro apreendido é fruto da economia dele e tudo será explicado no exato momento".
Já os demais investigados, chegaram a ir ao Gaeco, porém, apenas os dois sobrinhos de Cezário prestaram depoimento alegando que apenas eram prestadores de serviço. Diante disso, Cezário e outros seis alvos da ação são investigados de terem desviados mais de R$ 6 milhões da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Federação. Diante disso, o presidente interino que atual no momento é o Estevão Petrallas.
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