Ex-namorada continua presa e assasino de jogador em Sete Quedas segue foragido

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (PCMS) está próxima de concluir as investigações do assassinado do jogador Hugo Vinícius Skulny Pedrosa, de apenas 19 anos. A vítima foi morta a tiros e esquartejada com uma serra elétrica, em Sete Quedas (MS). Os suspeitos pelo crime são a ex-namorada dele, Rúbia Joice de Oliver Luvisetto, de 21 anos, que está presa, e Danilo Alves Vieira da Silva, de 19 anos, que segue foragido.

As investigações ocorram há sete dias e resultaram na busca e apreensão de aparelhos celulares, dentre eles, o de Rúbia, objetos cortantes e eletrônicos com imagens. Segundo divulgado pela Polícia Civil em coletiva de imprensa realizada nesta manhã, 07 de julho, na cidade de Sete Quedas, foram ouvidas 17 testemunhas, e os depoimentos de Rúbia e um amigo de Danilo, que estava no local no momento do assassinato e também foi preso, foram fundamentais para a reconstituição do crime.

As buscas pelo jovem iniciaram no dia 28 de junho, dois dias depois de a família de Hugo Vinícius Skulny registrar o desaparecimento dele na Polícia Civil, e mobilizou equipes de diversas autoridades, como Corpo de Bombeiros, Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron), Polícia Militar, Delegacia de Polícia de Sete Quedas, Delegacia de Polícia de Amambai e da Unidade Regional de Perícia e de Identificação (URPI) de Dourados e Amambai.

O jogador foi visto pela última dia no sábado, 24 de junho, em um posto de gasolina na fronteira, após ir a uma festa em Pindoty Porã, no Paraguai. Segundo as investigações, depois da confraternização, foi até a casa de Rúbia Luvisetto e a encontrou com o amigo dele, Danilo Alves. Foi na residência da ex-namorada que Danilo disparou três vezes contra Hugo e o matou. Depois do crime, Rúbia e autor dos disparos levaram o corpo do jovem até o rio Iguatemi, esquartejaram-no com uma serra elétrica e jogaram os restos mortais no rio.

Foi uma denúncia anônima que levou as autoridades a descobrirem o assassinato, explicou a tenente Nélida, da Polícia Militar. As informações repassadas pelas autoridades concluem, ainda, que o crime foi premeditado. Hugo Skulny não teve nem possibilidade de defesa.

O tenente do Corpo de Bombeiros explicou que as partes do corpo foram encontradas com dificuldade nos 18 quilômetros percorridos durante as investigações. “O rio tem lugar que tem mais de 100 metros de largura, muita corredeira. São locais de difícil acesso”, esclareceu. As buscas aos restos mortais iniciaram no último domingo (2) e foram encontrados, a princípio, algumas partes do corpo. Na segunda-feira (3), parte da cabeça do jovem foi localizada.

Bombeiros fizeram buscas pelo corpo - (Foto: Divulgação)

Segundo o tenente Wilson, foi utilizada, além de mergulhadores e drones, técnica com barco que movimentava as águas do rio para que os restos mortais subissem a superfície. “Como o crime havia ocorrido há mais de sete dias, as partes estavam bem submersas. Essa tática nos ajudou a localizar os restos mortais. No último dia não encontrados mais nada e encerramos as buscas”, explicou.

A representante da Perícia Técnica de Amambai explicou que o exame necroscópico nos restos mortais do jogador foi realizado em Dourados (MS) e demorou de dois a três dias. Agora, a Perícia dá continuidade aos exames com vestígios coletados nos locais do crime. As investigações também mobilizaram a Coordenadoria Geral de Perícias de Mato Grosso do Sul.

Foragido - O autor dos disparos três disparos fatais, sendo dois na testa, que mataram Hugo Skulny segue foragido. Segundo a delegada Lucélia Constantino, as buscas pelo acusado continuam. “Danilo continua foragido. Não foi localizado nem se apresentou à Polícia. As diligencias continuam em andamento e até breve daremos a resposta a sociedade e a família da vítima”, pontuou.

Quem tiver informações do paradeiro do suspeito pode entrar em contato pelo (67) 3479-1480 e realizar a denúncia anônima.