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Em sete meses, 1.700 crianças foram registradas sem nome do pai em MS

Para auxiliar nos atendimentos no próximo sábado (17), defensoria realiza mutirão para reconhecimento de paternidade

Quinta-feira, 15 Agosto de 2024 - 08:32 | Redação


Em sete meses, 1.700 crianças foram registradas sem nome do pai em MS
A campanha acontecerá simultanemanete em Campo Grande e em diversas cidades (Imagem: Divulgação)

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul promove, neste sábado (17), a terceira edição do mutirão "Meu Pai Tem Nome", que visa ao reconhecimento de paternidade. A ação acontecerá simultaneamente em Campo Grande e em diversas cidades do interior.

Segundo o defensor público Carlos Felipe Guadanhim Bariani, coordenador do Núcleo da Família, o projeto é uma iniciativa do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege). Cada estado, incluindo Mato Grosso do Sul, realizará atividades voltadas à regularização da paternidade.

“Ter o nome do pai no registro civil é essencial, não só para possibilitar o convívio familiar, mas também para garantir direitos como pensão alimentícia e herança”, explica Bariani.

Dados do Portal da Transparência da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) indicam que, de janeiro até o início de agosto deste ano, mais de 1.700 crianças em Mato Grosso do Sul foram registradas apenas com o nome da mãe na certidão de nascimento.

Nesta edição do "Meu Pai Tem Nome", além do reconhecimento de paternidade, serão realizados exames de DNA e atividades de educação em direitos, com o objetivo de assegurar o direito fundamental à filiação.

Os interessados em participar devem agendar o atendimento através do portal da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul ou comparecer pessoalmente às unidades do órgão. Em Campo Grande, o atendimento ocorre na sede localizada na Rua Arthur Jorge, nº 779, Centro.

 

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