Fronteira
Polícia identifica mais três suspeitos de atentado a prefeito da fronteira
Ao todo, quatro pistoleiros foram identificados; os novos suspeitos seguem foragidos
Quarta-feira, 13 Julho de 2022 - 13:31 | Victória de Oliveira
A Polícia Nacional do Paraguai identificou mais três acusados de envolvimento no atentado que resultou na morte do prefeito de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo, de 51 anos. Até o momento, quatro pessoas estão apontadas como envolvidas no crime. Os mais novos suspeitos seguem foragidos.
Conforme divulgado, os supostos assassinos do prefeito liberal são Ronny Ayala Benítez, de 35 anos, conhecido como “Alemão” e preso em 4 de julho, Rodney Ariel Rivarola, de 29 anos, Riky Javier Báez González, de 25 anos, e o irmão Alan Andrés Báez González, de 23 anos, todos de Pedro Juan Caballero. Os últimos três acusados seguem foragidos.
A denúncia do Ministério Público (MP) do Paraguai aponta que os três foragidos teriam agido sob as ordens de “Alemão”, transferido para o presídio do Centro de Reabilitação Social (Cereso) de Cambyretá, departamento de Itapúa, depois de passar uma semana detido em Assunção.
“Alemão” foi preso em Encarnación, junto ao primo Alejandro Ariel Ayala Otazú, de 28 anos, conhecido como Ale ou Chico, suspeito pela morte de Óscar Cardozo, vulgo King Kong em 2 de julho em uma estrada do bairro Cambyretâ, na Flórida. Com a dupla, foram apreendidos armas, dinheiro em guaranis, dólares, cartões, um carro e outras provas.
Na ocasião, o chefe da divisão do crime organizado, o comissário César Silguero confirmou que o suspeito é o autor do homicídio. "É uma pessoa muito perigosa e um avião irá trazê-lo de Itapúa para a capital do país". ‘Alemão’ tem pena de prisão em Campo Grande (MS).
"Acusado supostamente membro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e estaria ligado ao clã de Jarvis Pavão. Outra informação que chama atenção é que ele chegou a ser contratado como um pistoleiro pela mãe de Gregorio "Papo" Morales", finalizou o comissário.
Ainda, a denúncia explica que o preso Ronny e os fugitivos Rodney, Riky e Alan teriam sido os quatro pistoleiros que atiraram no prefeito José Carlos Acevedo, em 17 de maio, quando deixava o município de Pedro Juan Caballero. O político morreu quatro dias depois, em 21 de maio, em decorrência de morte cerebral.
As investigações aponta, ainda, que os quatro pistoleiros trabalharam em 2021 como guarda-costas da mãe e irmã do criminoso paraguaio conhecido Papo Morales. Enquanto atuava na função, um dos quatro supostos assassinos disparou pelo menos cinco tiros com uma pistola Glock 17 durante incidente com vizinhos em 3 de julho de 2021.
Ainda, conforme a Polícia Nacional, a arma utilizada neste incidente foi a mesma disparada utilizada para matar o prefeito de Pedro Juan Caballero.
Alvos da Polícia - Ronny Ayala Benítez e os irmãos Riky Javier Báez González e Alan Andrés Báez González já haviam sido presos em 7 de dezembro de 2018 em Ponta Porã, Brasil, quando atuavam como pistoleiros para o clã Pavão.
O caso — O prefeito de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo, foi vítima de um atentado nesta tarde de terça-feira, 17 de Maio, quando deixava a Prefeitura da cidade.
Conforme as informações, José estava conversando com um jornalista, quando o autor chegou e efetuou 10 disparos de arma de fogo contra a vítima. Após o crime, o homem fugiu a pé.
A vítima tentou correr, mas caiu e foi atingido com tiros na cabeça. Ele foi socorrido em estado grave e encaminhado para um hospital particular. Já o jornalista, não ficou ferido.
José Carlos teve morte cerebral na noite de sábado (21) e foi velado no domingo, 22 de Maio, na Câmara Municipal. A morte do parlamentar causou grande comoção na população do departamento de Amambay e no público em geral.
Os médicos que atendiam o político confirmaram sua morte. Segundo a imprensa da fronteira, o médico Davi Pena constatou em exames realizados no sábado, a ausência de fluxo cerebral. "Não há fluxo cerebral. Isso somado às avaliações determinam que seu cérebro parou de funcionar 100%.”
O Município de Pedro Juan Caballero e o Governo de Amambay decretaram três dias de luto após a trágica morte do político liberal.
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