Fronteira
Justiça indicia mais um por envolvimento na morte de estudante de medicina
Dono de veículo que transportou Anderson Hugo deve entrar na lista de procurados da Interpol
Quinta-feira, 03 Novembro de 2022 - 09:51 | Redação
O Ministério Público do Paraguai expediu, na manhã desta quinta-feira, 3 de novembro, mandado de prisão preventiva contra o brasileiro Edimar de Mello de Oliveira, de 32 anos, por envolvimento na morte do estudante de medicina Anderson Hugo Pereira Félix, 29 anos. O brasileiro seria proprietário do veículo Volkswagem Golf, que teria levado a vítima até o local onde foi morta.
O veículo passou por perícia técnica no dia 26 de outubro, a pedido do delegado Matheus Tarchetti Peixoto da 1° Delegacia de Polícia de Ponta Porã (MS). Informações do secretário municipal de Segurança Pública de Ponta Porã, Marcelino Nunes de Oliveira apontam que Edimar segue foragido e deve entrar na lista de procurados da Interpol.
Edimar é apontado como o terceiro envolvido na morte do estudante de medicina. Outros dois homens, identificados como o brasileiro, Moroni Dener Rodríguez Romero, de 22 anos, e Silvano Meires Araújo, de 35 anos, foram presos acusados do crime. Moroni é suspeito de ter matado Anderson em 16 de outubro, enquanto Silvano teria levado o comparsa e a vítima até o local do crime.
“Injustiça” - Após a prisão de Moroni, os familiares estão tentando provar a inocencia de Moroni por meio das redes sociais. A irmã do suspeito, Davine Karine, relata que o que está acontecendo com o irmão é uma injustiça.
Além disso, ela expôs que em uma outro ângulo da câmera de segurança mostra o suspeito abrindo a porta do veículo para Anderson e volta para boate. "Meu irmão não encontrou no carro, não conhecia as pessoas que estavam dentro - amigos de Anderson".
Homicídio - Anderson Hugo Pereira Félix, de 29 anos, foi encontrado morto em uma estrada vicinal, em Pedro Juan Caballero. Ele era enfermeiro e natural do estado de Paraíba. A vítima foi encontrada às margens de uma estrada com a calça abaixada e ao lado de uma grande pedra, que pode ter sido usada como arma do crime para esmagar a cabeça de Anderson.
Além disso, o estudante não portava nenhuma documentação, mas havia sido visto pela última vez em uma casa noturna de Ponta Porã (MS). No qual, ele estava com a pulseira do estabelecimento em um dos pulsos. O homicídio é investigado pela Polícia Nacional com o apoio da Polícia Civil de Ponta Porã.
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