• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

Política

Entidades da construção e mercado imobiliário terão convênio com a Câmara

Representantes de 14 instituições poderão participar de debate de projetos

Sexta-feira, 26 Agosto de 2022 - 19:19 | Redação


Entidades da construção e mercado imobiliário terão convênio com a Câmara
(Foto: Divulgação)

Entidades ligadas ao setor da construção e ao mercado imobiliário vão formalizar Termo de Cooperação Técnica com a Câmara de Vereadores de Campo Grande para discussão de proposições relacionadas a esses segmentos. Na manhã desta quarta-feira (24), dirigentes de sindicatos, associações e conselhos foram recebidos pelo vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão, presidente da Casa de Leis. 

Estiveram presentes representantes de 14 instituições: Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul (Secovi), Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção (Sinduscon), Sindicato dos Corretores de Imóveis de MS (Sindimóveis), Instituto de Arquitetos Brasil (IAB), Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul (Acomasul), Conselho de Arquitetura e Urbanismo (Cau), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Construção, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e de Mobiliário de  Campo Grande, Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção e Câmara de Valores Imobiliários (CVI).   

“Essa convivência do Legislativo com a sociedade civil organizada é importante porque a Câmara não pode legislar, fazer projetos de lei, que impactam diretamente na cidade e nesta área em que eles trabalham, sem consultá-los. É importante isso”, destacou o presidente da Câmara. Ele ressaltou que “será um grande ganho para sociedade” e recordou de outras parcerias formalizadas, a exemplo das entidades de representantes de supermercados.  

O presidente do Secovi, Geraldo Barbosa de Paiva, falou sobre a oportunidade desse diálogo da Câmara com a sociedade. “Nós, conhecendo o Carlão, tínhamos essa experiência da abertura que ele dá ao diálogo. Então, viemos nos oferecer como entidades para esclarecer dúvidas e consultarem-nos sobre projetos. É importante essa parceria do Legislativo com entidades que representam a sociedade, para mostrar nossa experiência”, afirmou. 

A importância da construção civil e de toda a sua cadeia, para construção de casas, apartamentos e indústrias foi ressaltada pelo presidente do Secovi. “Somos responsáveis por praticamente 10% de toda mão de obra daqui de Campo Grande”, ressaltou. Ele complementa que o mercado está aquecido, pois muitos investiram em construções durante a pandemia.   

Para Vânia de Abreu Mello, presidente do Crea, discutir esses temas relacionados à cadeia da construção, com a particularidade de cada entidade, será benéfico para todos os moradores.  “Nosso olhar e responsabilidade é visando o bem estar da sociedade. Cada ação e cada decisão que a Câmara toma, que a gente possa participar, será o olhar da sociedade. Então, através desse convênio, a sociedade pode se sentir mais segura, principalmente na área da construção civil”, esclareceu. 

Trabalhar em consonância com a Câmara e com a Prefeitura é essencial, conforme avalia o presidente do Creci, Eli Rodrigues. “Para nós, o convênio vai facilitar porque o que for referente ao mercado imobiliário teremos condições de discutir antes que o projeto seja aprovado. Isso é de suma importância na aplicação do dia”, afirmou. 

O Termo de Cooperação Técnica deve ser formalizado nos próximos dias. Nesta manhã, os representantes entregaram um documento ao presidente, assinado pelos integrantes de todas as entidades, destacando dados sobre a participação dos setores na arrecadação de tributos, na geração de emprego e na oportunidade de ampliação do acesso à moradia. Destacaram, por exemplo, que R$ 1 milhão aplicados no setor resultam em 18,3 postos de trabalho. Ainda, que o setores da construção e imobiliário representam 7% do PIB (Produto Interno Bruto) de Campo Grande. 

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