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Polícia

Execução de adolescentes: 'Foi tudo muito rápido, durou cerca de 15 segundos' conta testemunha

Mortos por engano, adolecentes estavam em grupo tomando tereré no momento do ocorrido no bairro Jardim das Hortências

Sábado, 04 Maio de 2024 - 11:30 | Laura Cação


Execução de adolescentes: 'Foi tudo muito rápido, durou cerca de 15 segundos' conta testemunha
No local ainda é possivel ver marcas do crime (Foto: Luiz Alberto)

Na noite de ontem (3), dois adolescentes de 13 anos identificados por Silas Ortiz Grizakay e Aysla Carolina de Oliveira Neitzka foram mortos por engano por dois homens de roupas pretas em uma motocicleta que não foram identificados. Eles perseguiam uma terceira pessoa também não identificada, no bairro Jardim das Hortências, em Campo Grande (MS). Alvo dos disparos levou tiro no joelho e fugiu do local. 


Segundo testemunhas contaram que estavam em um grupo de 5 adolescentes frente uma casa tomando tereré no momento do ocorrido por volta das 21h. As testemunhas contaram para a equipe do Diário Digital que tudo foi muito rápido e que em cerca de 15 segundos já havia acontecido a tragédia que resultou na morte dos adolescentes.

Execução de adolescentes: 'Foi tudo muito rápido, durou cerca de 15 segundos' conta testemunha
(Foto: Luiz Alberto)

Uma das testemunhas que preferiu não se identificar e presenciou o crime levou um tiro de raspão no braço e no cotovelo ao fugir dos criminosos. “Corremos em direção contrária aos motoqueiros pois sabíamos que se corresse para lá [na frente da moto] ia ser atingida também”, contou, mesmo muito abalada com o fato.  Segundo outra testemunha que não quis ser identificada, o barulho dos disparos foram muito altos. Os próprios moradores chamaram a ambulância para prestar socorro. 

Execução de adolescentes: 'Foi tudo muito rápido, durou cerca de 15 segundos' conta testemunha
(Foto: Luiz Alberto)

Aysla Carolina de Oliveira Neitzka, de 13 anos, foi atingida no rosto e morreu no UPA Aero Rancho. Já moradores disseram que Silas Ortiz Grizakay, também de 13 anos, foi atingido no tórax e foi levado ao UPA já inconsciente. Ainda no local é possível ver as marcas dos disparos.

Ainda para o Diário Digital, uma outra testemunha do crime disse que Aysla não era moradora do bairro enquanto Silas morava na região. 

Ainda abalada, a mesma testemunha afirmou que teve muita sorte por não ter sido ferida. “Eu foi um livramento” destacou. Alvo dos disparos morava no bairro e não era conhecido das  testemunhas. 

O caso agora será investigado pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DHPP). Não há detalhes se os suspeitos dos disparos foram capturados ou quais serão as motivações. 

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