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Polícia

Detento confessa ter matado colega de cela após 'ordem divina'

Thyago Romero Ormond foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (2) em uma cela no Presídio de Segurança Máxima

Quinta-feira, 02 Janeiro de 2025 - 17:30 | Marina Romualdo


Detento confessa ter matado colega de cela após 'ordem divina'
O interno, Juliano Lacerda Bittencurt, de 27 anos confessou o crime pela segunda vez (Foto: Reprodução)

Thyago Romero Ormond foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (2) em uma cela no Presídio de Segurança Máxima, no Jardim Noroeste, em Campo Grande. O autor do crime é Juliano Lacerda Bittencurt, de 27 anos.

Conforme as informações policiais, durante a entrega do café da manhã na área de internos com problemas psiquiátricos, onde haviam 5 deles, a vítima foi encontrada já sem vida, deitada de bruços com marcas de esmagamento no rosto e na cabeça.

Durante as diligências, o suspeito se apresentou e confessou o homicídio. Diante dos fatos, a Polícia Civil e a Perícia foram acionadas para atender a ocorrência e quando chegaram no local, inicialmente a morte foi constatada como traumatismo craneano.

No local, outros detentos elataram que o autor teria batido a cabeça do Thyago contra o chão por diversas vezes até que o mesmo parasse de se mexer. Com isso, o suspeito foi encaminhado para Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac-Cepol) para as providências. No entanto, é importante destacar que ele já matou outro colega de cela em 2023, pois, recebeu uma 'ordem divina'.

Em nota, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), o caso será investigado pela Polícia Civil e a Agepen abrirá um Procedimento Administrativo Disciplinar (Padic) como forma de apuração interna sobre as circunstâncias do fato. "Os outros quatro internos da cela foram encaminhados para outra cela até a chegada da perícia técnica e dos policiais civis para os devidos esclarecimentos e procedimentos cabíveis".

"Thyago cumpria pena por furto e roubo desde 2018, quando foi preso pela primeira vez, e estava na ala psiquiátrica do setor de saúde do EPJFC, juntamente com outros internos em medida de segurança, acompanhados por médicos, psicólogos e outros profissionais da área de saúde".
 

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