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Polícia

Acusado de matar vigilante é condenado a 4 anos de prisão

Rafael Weyklen da Silva de Almeida foi morto em 2021 durante bebedeira no Jardim Bálsamo

Terça-feira, 06 Setembro de 2022 - 18:53 | Marina Romualdo


Acusado de matar vigilante é condenado a 4 anos de prisão
Crime foi praticado dentro da residência onde eles bebiam (Foto: Marco Miatelo/Arquivo)

José Eduardo Dias Viana foi julgado e condenado nesta terça-feira, 06 de Setembro, pelo 1° Tribunal da Vara do Júri de Campo Grande (MS). Ele é acusado de matar o vigilante, Rafael Weyklen da Silva de Almeida, no dia 12 de Fevereiro de 2021, na rua Aydên Roque, no Jardim Bálsamo.

Na decisão, o réu foi condenado a quatro anos de reclusão pelo crime de homicídio doloso simples. 

Durante a audiência, o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade e a autoria do delito de homicídio doloso, bem como, por maioria, decidiram pelo reconhecimento da causa de diminuição de semi-imputabilidade e pelo afastamento da qualificadora do recurso que dificultou a defesa da vítima.

Já as demais teses defensivas foram afastadas, conforme quesitação retro, de modo que fica o acusado condenado pelo crime de homicídio doloso simples, com a causa de diminuição de pena da semi-imputabilidade.

Relembre o caso – O acusado que está preso desde o dia do crime, na época alegou que matou a vítima porque Rafael ficou com ciúmes dele com mulheres. Conforme o boletim de ocorrência, José estava bebendo com a vítima em um bar durante a madrugada.

A bebedeira se estendeu durante o dia e ambos foram ingerir bebida alcoólica na casa de Rafael. Eles chamaram algumas jovens para ir até a residência.

De acordo com o José, a vítima teria ficado com ciúmes porque as jovens darem mais atenção a ele. Os dois começaram uma discussão e entraram em luta corporal. Em seguida, o acusado pegou um pedaço de vidro no chão e desferiu contra Rafael.

"Dei um golpe no pescoço de Rafael e saí do local correndo", afirmou. Ele disse que não tinha intenção de matar o "amigo". O suspeito estava dentro de uma residência no momento em que foi preso e não resistiu à prisão. O rapaz vestia uma bermuda, estava sem camisa e não portava mais o pedaço de vidro usado no homicídio.

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