Prefeitura coloca sinalização em ciclovia rachada, mas ciclistas temem pelo pior

 Moradores da Capital que utilizam a ciclovia do viaduto Naim Dibo, que tem ligação com o centro localizado na Avenida Zahram, passando por cima da avenida Fernando Corrêa da Costa em Campo Grande, relatam que a rachadura no local vem causando acidentes e deixando pedestres com medo.

A aposentada de 80 anos, Teresa Shasai, que passa sempre pela via a pé, fala sobre o perigo que a rachadura traz para quem transita pelo local e como tem medo de se acidentar no buraco. “Eu estou com medo desse buraco, ele é fundo, alguém pode não ver e cair e está cada dia maior”, fala.

O também aposentado e ciclista Manoel Ricaite, de 67 anos, diz que a prefeitura já arrumou outra cratera que surgiu no local que a sinalização ajuda, mas o melhor é se for arrumado novamente. “O buraco já está aqui há alguns meses, tinha um outro buraco que foi arrumado, mas eles têm que arrumar esse também. A sinalização ajuda, mas o melhor é se arrumarem”, diz.

O artesão Flavio Barbosa de Oliveira, de 38 anos, ressaltou que a sinalização da Agetran que está no local foi colocada hoje na parte da manhã: “passei aqui na madrugada e não tinha sinalização”. O artesão que usa a via para ir até o centro vender seu trabalho todos os dias fala que a prefeitura fez um reparo no local por volta do dia 20 de dezembro: “Vieram e arrumaram a via, passaram o piche, mas abriu novamente, precisam ver de onde está vindo esse problema.”

Roberto Silva, de 63 anos, trabalha no comércio, usa a via para ir para seu emprego e já viu um acidente no local por conta da situação que se encontra a via. Questiona até a qualidade com que a obra foi feita: “Já vi pessoas caírem aqui, acho que os órgãos da prefeitura deveriam vir aqui e dar resultado nisso aqui, deveriam ter feito um serviço mais sério”, fala Roberto. 

É possível visualizar também na estrutura do viaduto por onde a ciclovia passa algumas rachaduras. A nossa equipe de reportagem entrou em contato com a prefeitura municipal de Campo Grande e, até o fechamento da matéria, não obteve resposta.