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Pedreiro acusado de assassinatos é primeiro réu de 2022 por homicídio há quatro anos
Cleber de Souza Carvalho é julgado por autoria de sete assassinatos entre 2015 e 2020
Terça-feira, 01 Fevereiro de 2022 - 11:00 | victoria oliveira

O primeiro julgamento do ano é marcado pelo caso de Cleber de Souza Carvalho, de 44 anos, conhecido como "pedreiro assassino", que confessou sete homicídios realizados em Campo Grande entre 2015 e 2020. Nesta terça-feira (1º), o tribunal ouviu testemunhas e autoridades envolvidas na investigação do homicídio de Roberto Geraldo, em 2018.

A vítima foi segunda a ser localizada pela polícia. Ele e o acusado eram parceiros em invasão de terrenos, e foi morto com um golpes de picareta na cabeça. O corpo foi ocultado pelo pedreiro. Cleber afirmou, no dia da prisão, ter matado Geraldo porque os dois iriam tomar um terreno da prefeitura, porém Roberto teria dado um golpe nele, informou o primeiro depoente, o subtenente do Batalhão de Choque, Flávio Andrade da Silva.
O subtenente disse que o pedreiro esperou a vítima se distrair e a matou com golpe no lado direto da cabeça. Logo após a ação, Cleber escondeu o corpo do colega em um buraco cavado no próprio terreno. O policial do Choque contou, ainda, que o crime foi motivado por vingança e, no cadáver encontrado, havia uma corrente que a namorada da vítima tinha o presenteado.
O crime aconteceu em 23 de junho de 2018, mas o corpo foi encontrado, somente, no dia 15 de maio de 2020, em um terreno, no Bairro Santo Amaro. Na época do desaparecimento, a namorada registrou um boletim de ocorrência. O subtenente afirmou que o réu foi uma peça fundamental na investigação e que sem ele o corpo da vítima "dificilmente seria localizado".
Quando questionado pela promotoria sobre as aparências do julgado, o policial do Choque respondeu que testemunhas afirmaram que ele parecia uma pessoa serena e um pai de família trabalhador.
Volta ao juri
Cleber volta ao plenário em 22 de janeiro para julgamento pela morte do primo Flávio Pereira Cecé, em 2015, que tinha 34 anos na época do crime. A vítima foi, também, enterrada em um terreno, porém, uma casa foi construída no local.
O corpo foi encontrado pela polícia embaixo do chão de um dos cômodos da casa onde uma família já residia. Flávio ficou desaparecido por mais de cinco anos, tendo a morte descoberta, apenas, com a prisão do "pedreiro assassino", em maio de 2020.

Foto Luciano Muta
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