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Menina de 3 anos com pneumonia e risco de morte não consegue vaga em hospital

Bebê está internada no UPA Universitário desde terça-feira a noite sem uma resposta da SESAU

Sábado, 11 Março de 2023 - 10:39 | Pedro Santos


Menina de 3 anos com pneumonia e risco de morte não consegue vaga em hospital
(Foto: Câmara de Vereadores / Reprodução)

Catussia Souza, avó de Lais Rafaella Souza Mandetta, de 3 anos e 8 meses, está fazendo um apelo a favor da neta que está internada no UPA Universitário desde esta terça-feira (7). A menina foi diagnosticada com pneumonia e classificada em risco iminente de morte. De acordo com a avó de Lais, não há vaga em nenhum hospital da Capital para que a neta seja encaminhada e comece o tratamento.

Segundo Catussia, a neta deu entrada no UPA Universitário na manhã da terça-feira e foi enviada de volta para casa já que, segundo o médico que a atendeu, era apenas uma “gripe”. Com a piora do quadro de saúde de Lais, a bebê foi levada pela mãe na noite do mesmo dia e diagnosticada com pneumonia grave. 

“A minha filha voltou pra casa mas de noite ela teve que voltar lá. O outro médico que atendeu diagnosticou pneumonia grave”, explica a dona.

Criança com risco de morte não consegue vaga em hospital
Boletim médico de Lais com a solicitação de vaga em hospital (Foto: Catussia / Reprodução)

O médico de plantão entrou com o pedido de vaga mas, até o momento, a família está sem resposta sobre a liberação.

“Na parte da manhã da quarta, o próprio médico falou pra gente fazer alguma coisa porque tava demorando demais pelo sistema. O caso dela é grave. A gente não tem condição de mandar ela pra um hospital particular porque é muito caro”, explica a avó.

Criança com risco de morte não consegue vaga em hospital
Classificação de prioridade 1 de Lais (Foto: Catussia / Reprodução)

Catussia entrou em contato com a ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), pela manhã deste sábado (11) e foi informada que a vaga poderia ser “liberada a qualquer momento”.

“A gente não tem tempo de ficar esperando. A gente tá no quinto dia e nada. Essa vaga tá no pedido desde terça-feira. Ela não tem tempo. Esse ‘a qualquer momento’ pode ser amanhã, semana que vem ou sei lá. Se é caso de morte, eles tinham que ter resolvido logo”, expressa a dona.

A equipe do Diário Digital entrou em contato com a SESAU acerca do caso de Lais, mas até a produção desta reportagem não obteve um retorno. O espaço está aberto para resposta.



 

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