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Ex-militar acusado de matar esposa encara júri popular nesta sexta-feira
Tamerson Ribeiro, suspeito de matar a companheira Natalin Maia, responde por feminicídio e ocultação de cadáver
Sexta-feira, 25 Novembro de 2022 - 08:51 | Victória de Oliveira
![Ex-militar acusado de matar esposa encara júri popular nesta sexta-feira](https://cdn.diariodigital.com.br/uploads/noticias2/2022/11/25/feminicidio-natalin.jpg)
O ex-militar da Aeronáutica Tamerson Ribeiro Lima de Souza, de 31 anos, encara nesta sexta-feira, 25 de novembro, o júri popular pela morte da esposa Natalin Nara Garcia de Freitas Maia, de 22, mais de nove meses após o crime. O caso ocorreu em 4 de fevereiro deste ano e é tratado como feminicídio.
Tamerson deveria ter passado pelo julgamento em 4 de outubro, exatos oito meses após o crime. O júri, no entanto, foi adiado por falta de documentos necessários para defesa do acusado. “Ainda não foram juntados todos os laudos periciais pendentes”, diz a decisão.
O suspeito é investigado pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver. O corpo da vítima foi encontrado no domingo, 6, às margens da BR-060, na saída para Sidrolândia. Os exames apontaram que a mulher foi espancada até a morte.
A defesa do militar tentou a liberdade provisória de Tamerson alegando que ele tem ocupação fixa e está colaborando com as investigações. Porém, o juiz entendeu que o crime de ocultação de cadáver é de “caráter permanente e que tem a finalidade de dificultar ou ocultar provas de outro crime.”
O crime – A Polícia Civil de Campo Grande ainda apura os detalhes do assassinato. Contudo, as investigações apontam que o suspeito teria praticado o crime de maneira brutal e deixando o corpo por três dias dentro do porta-malas do carro.
O marido teria matado a esposa na sexta-feira, 4 de Fevereiro, com brutalidade. A mulher teria sido espancada e morta com um golpe mata-leão. O homem desovou o corpo às margens da rodovia BR-060 na saída para Sidrolândia no domingo, 6.
O militar foi preso nesta segunda-feira,7, e levado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Deam. Ele ficou em silêncio durante o depoimento e depois foi levado para a cela da cadeia da Base Aérea já que é militar.
O processo dele corre na Justiça comum. Tamerson e Natalin eram casados há quatro anos e tinham uma filha.
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