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Com aumento das chuvas, secretaria de Saúde reforça cuidados com o Aedes

Desde o início do ano, Campo Grande registrou mais de 16 mil notificações de dengue

Terça-feira, 12 Dezembro de 2023 - 19:51 | Redação


Com aumento das chuvas, secretaria de Saúde reforça cuidados com o Aedes
(Foto: Divulgação)

Com o início do verão, as chuvas voltam a ser parte do cotidiano dos campo-grandenses e, com elas, os cuidados de prevenção ao mosquito Aedes aegypti devem acompanhar, uma vez que também é comum, nessa época, o crescimento das notificações de arboviroses.

Desde o início do ano, Campo Grande registrou mais de 16 mil notificações de dengue, sendo que em seis situações os pacientes evoluíram para o óbito. Apesar de ainda não ter atingido os números do ano passado, o secretário municipal de saúde, Sandro Benites, reforça a necessidade de manter os quintais e terrenos limpos de qualquer resíduo que possa acumular água.

“Nesse momento, temos que juntar todas as nossas forças para evitar criadouros do mosquito, que além de quatro tipos diferentes do vírus da dengue, também pode transmitir Zika vírus, Chikungunya e outras tantas arboviroses”, reforça.

Ele ainda lembra da reintrodução do sorotipo DENV-3 em território brasileiro, que não havia registros há mais de 15 anos. “Outros estados já estão vivenciando esse surto de dengue, então, fatalmente, o vírus também vai chegar aqui”, alerta o secretário.

DENV-3 - Desde o ano de 2019, está circulando no país apenas dois sorotipos do vírus da dengue, o DENV-1 e DENV-2, contudo, conforme o alerta epidemiológico emitido pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de Campo Grande, há dois estados no país que já confirmaram casos de DENV-3: Roraima (91) e São Paulo (2).

“As ações pertinentes ao serviço público estão sendo realizadas constantemente, sendo reforçadas nas regiões onde há um maior número de notificações, utilizando-se até de bombas costais, se for o caso. Mas é importante reforçar que a melhor forma de prevenção sempre é, e sempre será, o descarte adequado de possíveis criadouros”, conclui o titular da pasta.

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