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Céu da Capital inspira médico que realiza exposição fotográfica
Campo-grandenses são apaixonados no pôr do sol e imagens retratam sua beleza
Sexta-feira, 26 Agosto de 2022 - 08:30 | Isabela Duarte
Radi Jafar, de 83 anos, é médico angiologista e cirurgião vascular na Unimed de Campo Grande. Apaixonado por fotografia, ele retrata o céu de forma singular, por meio de sua nova exposição “Campo Grande: Sol e Lua”.
As fotos estão disponíveis até 28 de Agosto no hall de entrada do hospital, localizado na rua Goiás, 695, bairro Jardim dos Estados. A galeria de 20 imagens concorre na 20º Semana Nacional dos Museus, concurso do Museu de História da Medicina, no qual Radi é diretor geral.
É por meio de sua câmera que ele capta os detalhes do dia a dia. “Andando na rua estou sempre olhando para ver se tem alguma coisa para ser fotografado. Estou sempre com a câmera na mão”, conta.
História - Foi no segundo ano da faculdade de medicina, em 1965, que começou a entrar no mundo da fotografia com sua Giroflex quadrada, que tirava fotos 6x6. “É uma compulsão depois que começa”, afirma Radi.
Nesses 57 anos, suas fotos já ganharam prêmios e encantaram muitas pessoas. Para o médico, fotografia é uma arte, que tem hora e lugar certo, basta ter uma câmera à mão e registrar a beleza do momento.
“Isso vale ouro para mim”, expressa enquanto segura sua pasta cheia de fotos de paisagens e pessoas importantes da sua vida. “Fotografia é a procura contínua, sem pressa, de algo a ser congelado para a eternidade, num simples clique”.
Pôr do sol - A exposição atual de Radi Jafar traz detalhes sobre a lua e o sol da Capital, captando sua força e beleza.
Assim como o médico, os campo-grandenses amam o pôr do sol da cidade morena. A copeira hospitalar Keila Levi, de 44 anos, acha linda a paisagem que o fim da tarde proporciona, principalmente quando as araras passam pelo céu.
Para a comerciante Luana dos Santos, 39 anos, Campo Grande tem um pôr do sol “lindo, maravilhoso, perfeito. Só falta o mar”, brinca.
Com a filha, Maria Clara, que está com 9 meses, está corrido de parar e admirar, mas sempre que tem um tempinho, contempla as cores únicas do céu da Capital.
Já Fernando Trindade, aposentado, 65 anos, fala com grande entusiasmo da beleza do momento. “É lindo, tiro fotos, admiro. O mais diferente dos outros lugares é a cor forte”, afirma.
Memórias - Para o cirurgião vascular, fotografar é imortalizar um momento e eterniza-lo. Ele exibe com emoção as fotos da família, principalmente de sua esposa Dorivã, que faleceu em Dezembro, vítima da Covid-19.
Sua câmera mais importante foi a Nikon F, fruto de 10 meses de trabalho no pronto socorro da Santa Casa. “Com ela fiz milhares de fotografias médicas, que foram importantes na minha vida como professor na UEMT [Universidade Estadual de Mato Grosso] e na UFMS [Universidade Federal de Mato Grosso do Sul]”.
Com a Nikon F ele também registrou o nascimento de seus três filhos, Tatiana, Mirela e Wagner. Hoje, já é avô de cinco netos e um deles, a pequena Alice, está aprendendo fotografia com Radi.
Confira a galeria de imagens:
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