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"Brincadeira que virou ação social", conta idealizadora de festa julina solidária no Jardim Panamá
Evento ocorre amanhã, às 16h, aberto ao público e acarreda alimentos e agasalhos para doação
Sábado, 09 Julho de 2022 - 14:21 | Victória de Oliveira
Evento é aberto ao público e possui até faixa para indicá-lo - (Foto: Luciano Muta)
“Foi uma brincadeira entre amigos que virou uma ação social para arrecadar alimentos e agasalhos”. É assim que Stéfany Marques, gerente do 'Bifão' e idealizadora do ‘Arraiá do Panamá’ define o evento, que ocorre neste domingo, 10 de julho, a partir das 16h, na Rua Palestina. A festa julina na região é totalmente organizada por moradores do Jardim Panamá, em Campo Grande, porém é aberta ao público e conta com ajuda de outros bairros para doações.
A organizadora explica que sempre teve vontade de realizar eventos do tipo, especialmente depois de uma pandemia, que deixou muitas pessoas reclusas e sem contato social por tempo determinado. “Eu mesma não saía para nada”, declara. Ela comentou que a ideia foi de organizar uma movimentação no bairro com dois amigos, Maria de Fátima Rodrigues Dias, ou apenas ‘Fátima’, presidente da Associação de Amparo às Famílias do Jardim Panamá e Residencial A e B, e Rogério Ranzan, proprietário de um salão de beleza local, que incentivaram e auxiliaram na organização do evento.
“A ideia surgiu da Stéfany, em uma brincadeira de amigos. Pensamos no arraial porque não temos uma festa assim aqui. Conversa daqui, conversa dali e foi evoluindo, Um dia ela chamou para fazer a parceria e ajudar, [perguntou] se eu tinha disposição para fazer. Eu disse ‘se vocês quiserem, eu estou aqui’. Pensamos até em chamar o presidente do bairro, mas não sabemos quem é, porém como conhecemos a Fátima, que é presidente da associação dos moradores, chamamos ela também”, relata Rogério.
Os amigos alimentaram a ideia até transformá-la em algo a mais do que lazer: arrecadações para comunidades carentes. Rogério explica que, por ser a primeira vez do evento, ainda analisaram a quantidade de alimentos não perecíveis e agasalhos que serão doados, porém Fátima explica que o destino das doações será para uma comunidade indígena próxima.
Moradores de outros bairros também podem confraternizar com os residentes do Panamá. “Não é obrigatório trazer nada, mas quem puder ajudar com as doações será maravilhoso”, pede a organizadora. Os amigos esperam conseguir alimentos não perecíveis, agasalhos e até livros, para auxiliar projeto local de leitura.
A associação em questão movimenta cerca de 100 mulheres locais para implantar melhorias no bairro. Delas, muitas terão barracas no Arraiá do Panamá, com produtos diversos a venda. “Espetinho, tapioca, quentão, artesanato, brechó, e mais muitas variedades”, afirma Fátima.
A idealizadora conta que a mobilização do bairro foi tamanha que a festança contará, inclusive, com show sertanejo. “Depois fomos comentando com mais moradores que adoraram a ideia. Ai cada um foi ajudando de um jeito, oferecendo uma barraca. Vamos fechar até a rua para fazer o arraial, terá palco e show de uma dupla sertaneja”, conta Stéfany.
O evento será realizado na Rua Palestina, com a concentração majoritária em frente ao 'Bifão do Panamá. “Fechamos até a rua para fazer a festa. Tivemos gastos com isso, mas não é um evento lucrativo nem para o pessoal nem para lugar nenhum. É mais para podermos movimentar o bairro, uma ideia que surgiu e queremos dar continuidade”, contam os amigos.
Pouco tempo, muitas ações - Fátima conta, inclusive, que a Associação de Amparo às Famílias do Jardim Panamá e Residencial A e B é recente - formada em novembro de 2021 - mas que os planos para melhorias no bairro são enormes. “Queremos revitalizar a praça, estamos trabalhando para implantar uma academia ao ar livre”, explica. “E vamos trabalhar para arrecadar brinquedos no Dia das Crianças, organizar outro evento”, complementa Stéfany, que sempre teve vontade de se engajar em ações sociais.
Serviço - O 'Arraiá do Panamá' será realizado neste domingo, 10 de julho, a partir das 16h, na Rua Palestina, Jardim Panamá, em frente ao Bifão. Os interessados em participar podem levar 1kg de alimento não perecível, além de roupas, agasalhos e livros, que serão destinados a comunidade indígenas próximas ao local e a projeto de leitura infantil que ocorre no bairro.
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