Política
Artistas ocupam Assembleia por lei de amparo
Casa de Leis realizou audiência pública com o tema ‘Os Tesouros Vivos da Cultura de MS – Reconhecimento e Ação!’
Terça-feira, 05 Setembro de 2023 - 17:46 | Gabriel Telê Santana
A assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), realizou nesta tarde uma audiência pública com o tema ‘Os Tesouros Vivos da Cultura de MS – Reconhecimento e Ação!’. Os artistas, ativistas e colaboradores realizaram uma manifestação antes da audiência, com intuito de fazer o estado compreender a importância da criação de uma Lei de amparo social voltado para os artistas.
O evento foi proposto pelos deputados estaduais e integrantes da Comissão de Educação, Cultura e Desporto do Legislativo: Professor Rinaldo Modesto (Podemos), Gleice Jane (PT), João César Mattogrosso (PSDB), Junior Mochi (MDB) e Mara Caseiro (PSDB). E contou com Pedro Kemp (2º secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) e Marcelo Moreira Miranda da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania.
" O que nós esperamos da audiência é um dialogo respeitoso com o estado e que o estado tenha uma dialogo respeitoso com nós, para a criação de uma Lei de amparo social, no sentido que o artista está idoso e não consegue mais trabalhar, que ele tenha o acesso um fundo para se manter ao resto da sua vida, também aquele artista que está doente e impossibilitado de trabalhar e que de repente está no auge da sua produção, que foi abalado pela doença, como exemplo de artistas gigantescos que temos, que infelizmente está com câncer e não consegue trabalhar, que tem a passar vergonha e pedir dinheiro, é isso que não queremos mais." Disse ator, ativista cultural e um dos organizadores do movimento de hoje Tero Jorn.
Tero ainda explica o que é o artista e qual o objetivo da manifestação. "Tudo que existe neste estado foi criado por artistas, artistas criam arquitetura, pintura, filmes, desenhos, manifestações populares, criam praças, recreio, artista é isso criam entretenimento para que o trabalhador do trabalho 'formal', no serviço reconhecido como serviço comum, depois de seu expediente, ele vá até o entretenimento e que o estado reconheça que, enquanto essa pessoa está no entretenimento, nós artistas estamos todos trabalhando, então é nesse ponto que nós queremos chegar, que o estado no reconheça como trabalhadores. Nós envelhecemos e temos doenças e por isso precisamos desse amparo."
“ Teve um caso de um artista, que teve um problema muito grave de saúde e ele não tem idade para aposentar, que é uma pessoa que contribuiu muito como estado e nesse caso nós entendemos que ficaria difícil ficar resolvendo casos isolados, que a partir desta comissão nós tivemos uma ideia de tentar procurar a câmara para tentar criar uma Lei de amparo.” Anderson Lima, que faz parte da comissão da discussão.
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