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Polícia

Vídeo: Justiça procura suspeitos de matar caminhoneiro no Jardim Colúmbia

Magnos Edgar Bartz estava verificando o problema da caminhonete, quando foi surpreendido e atingido com vários tiros

Segunda-feira, 14 Outubro de 2024 - 16:53 | Marina Romualdo


Vídeo: Justiça procura suspeitos de matar caminhoneiro no Jardim Colúmbia
Barz foi morto em plena luz do dias com vários disparos de arma de fogo (Foto: Luciano Muta)

Os suspeitos identificados como Beatriz da Silva Oliveira, de 30 anos, Francisco Wilson Alves da Silva, de 23 anos e Rogério da Silva, de 43, estão com mandado de prisão temporária expedido desde junho deste ano pelo homicídio do caminhoneiro, Magnos Edgar Bartz, de 39 anos, assassinado no dia 8 de abril no bairro Jardim Colúmbia, em Campo Grande.

Na época do crime, a vítima estava conduzindo uma caminhonete modelo Chevrolet S10, de cor preta, quando a mesma teve um problema mecânico. Ele parou para verificar, mas quando retornou para o veículo foi atingido por vários tiros que atingiram o tórax e o braço.

Vale ressaltar que os familiares do caminhoneiro chegaram a relatar que ele estava jurado de morte por ter envolvimento no assassinato de Ana Frete Alves Pereira, de 40 anos, no município do Paraná (PR). A mulher cigana, caiu de um caminhão em movimento na rodovia PR-317, na entrada da cidade de Floresta, a cerca de 25 quilômetros de Maringá e, sofreu um traumatismo de crânio e morreu.

Após a queda, o Magnos fugiu do local e foi preso em janeiro por omissão de socorro em São Gabriel do Oeste. Desde a morte da mulher, a família dela estava atrás dele para fazer "justiça" com o assassinato de Ana, pois, ainda não se sabe se Bartz empurrou a vítima ou ela caiu sozinha.

Conforme apurado pela reportagem do Diário Digital, o homicídio é investigado pela 2ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande e expõe que os três suspeitos são ciganos e, um deles é irmão de Ana Frete Pereira.

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Magnos Edgar Bartz foi preso em janeiro por omissão de socorro em um acidente que ocorreu no Paraná (Foto: Reprodução/Rede Social)

Relembre a motivação do crime – Durante a prisão, Magnos prestou esclarecimento à justiça em audiência de custódia e alegou que conheceu a Ana 15 dias antes da morte dela, quando deu carona para e uma amiga. Ele disse que logo após chegar no local, onde deixaria as mulheres, ela teria pego na mãe dele e fez com ele uma oração. Nesse momento em que ele estava de olho fechado, segundo ele, ela teria o furtado. Mas, ele só teria percebido depois que as deixaram.

Por ser caminhoneiro, ele passava pelo trajeto sempre. Então, segundo ele, 15 dias depois, no mesmo lugar, encontrou Ana pedindo carona. Ele então decidiu deixar ela entrar no caminhão. Já lá dentro, ele questionou se ela o reconhecia e foi quando se apresentou e disse que ela tinha furtado ele. Em seguida, ela começou a negar o crime e ele disse que ia levar eles delegacia para resolver a situação. Porém, ela teria começa a ficar descontrolada negando o possível furto.

Já quando chegaram perto de um trevo da cidade de Floresta, a cerca de 25 quilômetros de Maringá, Ana abriu a porta e começa a falar que vai se jogar. De acordo com ele, ele desacelerou e falou para ela não se jogar, porém, nesse momento a câmera de segurança flagrou a porta aberta. Logo depois, ela se joga e ele foge do local sem prestar socorro.

Para a justiça, ele disse que não contou para a polícia a história, pois, teria ficado com medo pelo fato dela ser cigana e seria envolvida com quadrilha e que por isso ele teria fugido e não prestado socorro. Além disso, ele achava que ela tinha apenas se ralado. E, ficou sabendo da morte dela, porque, um amigo o contou que estava circulando na imprensa.

Desta forma, por conta do circuito de segurança mostrar o caminhão, segundo ele, Magnos teria começado a receber diversas ameaças. Ele até recebeu mensagens de hackers e que a família dele receberia retaliação. Segundo ele, a família dele percebia também que pessoas estranhas passaram a aparecer na frente da casa deles.

(Vídeo: Divulgação)

 

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