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Polícia

Libanesa presa em São Paulo passava cheque sem fundo em Ponta Porã

Estrangeira era responsável por atrair as vítimas para os locais das falsas compras de cargas

Quinta-feira, 12 Janeiro de 2023 - 15:50 | Pedro Santos


Libanesa presa em São Paulo passava cheque sem fundo em Ponta Porã
Batoul Ali Awala, golpista presa em São Paulo que cometia golpes na fronteira do MS (Foto: Secretário de Segurança Pública de Ponta Porã / Reprodução)

Uma mulher de origem libanesa, identificada como Batoul Ali Awala, pelo 8° Distrito Policial do Brás/Belém da Polícia Civil de São Paulo, foi presa nesta quarta-feira (11), acusada de integrar uma quadrilha de policiais falsos. 

A mesma já morou em Ponta Porã, aplicando golpes de cheque sem fundo e tendo 26 passagens pela polícia por estelionato. Na quadrilha, Batoul era responsável por atrair as vítimas para os locais das falsas compras de carga, principalmente de cigarros.

Libanesa presa em São Paulo passava cheque sem fundo em Ponta Porã
Foto recente de Batoul (Foto: Secretário de Segurança Pública de Ponta Porã / Reprodução)

Entenda o caso - Em outubro de 2022, Batoul Ali Awala, marcou a compra de uma carga contrabandeada de 2.000 unidades de cigarros eletrônicos na Mooca, região central de São Paulo.

Passando-se por compradora, a mulher utilizava o nome de Andrea, e compraria a carga de Janalyson José dos Santos e Ranielo Santos de Araújo.

Mas, no local do encontro, outros dois integrantes da quadrilha, identificados como Ricardo Goulart Salman e Leonardo Arini Mozetic, chegaram em um veículo, o qual disseram ser uma viatura descaracterizada, alegando serem "delegados do Conselho Federal Parlamentar".

Argumentando que a carga era proibida, os criminosos exigiram um pagamento para que não conduzissem os homens para a delegacia. As vítimas realizaram uma transferência bancária no valor de R$ 5.750,00 reais para Luana Silva Alves, quarta integrante da quadrilha. Além do dinheiro, os falsos policiais ficaram com a carga de cigarros.

De acordo com a Polícia Civil, as investigações mostraram uma evidente associação criminosa entre Ricardo, Leonardo, Luana e Batoul Os dois homens integrantes da quadrilha eram os responsáveis por se passar por falsos agentes, enquanto Luana era o destino dos valores extorquidos.

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Distintivo falso usado pelos golpistas (Foto: Portal R7)

A pedido da polícia foram expedidos quatro mandados de prisão temporária dos investigados, além de mandados de busca e apreensão. Batoul Awala foi presa na região da Mooca, na região central, enquanto Leonardo Mozitec foi detido em um endereço na região do Sacomã, na zona sul de São Paulo. Outros dois mandados, visando à prisão de Luana Alves e Ricardo Salman, foram cumpridos no bairro Cangaíba, na zona leste, e no Jardim Peri, na zona norte de São Paulo.

Na residência de Leonardo Mozitec foi encontrada a viatura falsa, computadores, celulares, distintivos, algemas, drogas e uma grande quantidade de dinheiro falso. Com Batoul Awala, foram apreendidos celulares e dinheiro falso.

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Apreensão da Policial Civil de São Paulo (Foto: Portal R7)

O caso foi apresentado no 8º Distrito Policial Brás/Belém, onde Mozitec permanecerá detido. Já Batoul será encaminhada para a carceragem feminina.


 

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