Polícia
Justiça mantém condenação de acusada de matar 'Karolzinha' em Campo Grande
Nayara Francine Nóbrega dos Santos foi condenada no ano passado a 12 anos de prisão por homicídio qualificado
Sexta-feira, 02 Fevereiro de 2024 - 14:32 | Marina Romualdo

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) manteve a condenação 12 anos de Nayara Francine Nóbrega dos Santos, de 25 anos, que ceifou a vida de Carolina Leandro Souto, mais conhecida como "Karolzinha". O crime ocorreu em agosto de 2020 no bairro Jardim Aero Rancho.
A defesa da Nayara pediu a anulação do julgamento e alegou que as provas apresentadas no processo é contrária. E, além disso, pediu a redução de pena por homicídio privilegiado. No entanto, a decisão não foi aceita e o justiça manteve a condenação.
O julgamento de Nayara foi realizado no dia 30 de maio de 2023 e a ré não compareceu ao tribunal. Porém, mesmo assim foi julgada e foi condenada a 12 anos de prisão por homicídio qualificado. Com decisão assinada pelo juiz, Carlos Alberto Garcete, Nayara se tornou foragida da justiça.
Contudo, no dia 3 de janeiro deste ano, a acusada foi presa no município de Bragança Paulista, em São Paulo. Durante o patrulhamento tático da equipe da Polícia Militar de São Paulo, foram acionados por meio de uma denúncia anônima. No recado, foi relatado que em um determinado local havia uma foragida da justiça.
Em diligências, a acusada de homicídio foi localizada. Após a confirmação de sua identidade e de consultar seus antecedentes criminais, foi confirmado que havia um mandado de prisão em seu desfavor em Mato Grosso do Sul. Diante dos fatos, Nayara foi conduzida à delegacia de Bragança Paulista e transferida para unidade prisional.
A acusada foi presa no início deste ano no interior de São Paulo (Vídeo: Divulgação)
Relembre o caso – “Karolzinha” foi assassinada no dia 31 de agosto de 2020 no bairro Jardim Aeroporto. Após três dias, Nayara procurou a 5ª Delegacia de Polícia Civil e confessou o homicídio.
Segundo a acusada, a vítima estaria a ameaçando. Em depoimento, Nayara afirmou que "era eu ou ela" e completou que tinha desavença com uma amiga de Carolina. Era uma briga antiga que se estendeu por muito tempo e que 'Karolzinha' teria tomado as dores da amiga.
A acusada afirmou que no dia 30 de agosto, elas se encontraram em uma festa e teria sido ameaçada pela vítima, quando começou uma discussão.
De acordo com o delegado responsável pelo caso na época, Gustavo Bueno, a rixa que Nayara tinha não era com a Carolina, mas que ela teria assumindo a "bronca" da amiga. Na segunda-feira (31), Nayara foi até a casa onde “Karolzinha morava com as amigas e efetuou os disparos. Quatro deles atingiram a vítima.
Em 2020, a acusada prestou depoimento e foi liberada, porém, foi indiciada por homicídio qualificado por motivo fútil.
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