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Polícia

Ex-namorada de jogador esquartejado volta à prisão

Rúbia Joice de Oliver Luvisetto se entregou na manhã desta quinta-feira (13) no Paraná

Quinta-feira, 13 Junho de 2024 - 10:31 | Marina Romualdo


Ex-namorada de jogador esquartejado volta à prisão
Rúbia Joice de Oliver Luvisetto se entregou à polícia nesta quinta-feira (13) no Paraná (Foto: Reprodução/Rede Social)

Rúbia Joice de Oliver Luvisetto se entregou à polícia na manhã desta quinta-feira (13) na cidade de Umuarama (PR). Ela é ex-namorada de Hugo Vinícius Skulny Pedrosa, de 19 anos, morto em 2023, no qual, ela teria atraído o jogador para sua residência e agido em conjunto com Danilo Alves Vieira da Silva, também de 19 anos.

De acordo com o advogado, Felipe Azuma, a Justiça de Mato Grosso do Sul acatou o pedido do Ministério Público Estadual para prender sua cliente novamente. Porém, ele relatou que a mesma está cumprindo com as medidas cautelares impostas durante a sua liberdade e, que, além disso, já está trabalhando e cursando o ensino superior. Contudo, mesmo com a decisão, a defesa deve apresentar habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Na época, a documentação que o Diário Digital teve acesso expôs que o juiz substituto da Vara Única da Comarca de Sete Quedas (MS), Mateus da Silva Camelier relatou que a conduta do homicídio foi concretamente grave e vulneral a ordem pública, pois, os representantes Rúbia e Danilo, teriam agido friamente ao, em tese, matarem a vítima.

"Conforme as diligências realizadas pela autoridade policial, Rúbia teria atraído a vítima para sua residência, sendo que lá, por circunstâncias ainda não muito esclarecidas, teria agido em conjunto com Danilo e matado Hugo. Depois, novamente, os dois teriam atuado para cobrir as evidências do crime, limpando a cena do crime e transportado o corpo da vítima para uma propriedade rural, com o intuito de que este pudesse ser levado pelo rio", diz um trecho da documentação.

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Rúbia Joice de Oliver Luvisetto e Danilo Alves Vieira da Silva são os suspeitos de matar o jogador (Foto: Reprodução/Rede Social)

Além disso, é informado quando foi notificado sobre o desaparecimento da vítima e Rúbia prestou depoimento, no qual, mentiu que não teria conversado com o ex-namorado. “Quando noticiado o desaparecimento da vítima, enquanto toda a população setequedense se empenhava em busca de informações sobre o paradeiro de Hugo, a representada Rúbia prestava informações para a autoridade policial que sabia não serem verdadeiras, pois, enquanto negava ter conversado com Hugo naquele dia, um sistema de vigilância indicava que o carro dela estava próximo ao último local em que Hugo teria sido avistado. Já o representado Danilo, após jogar o corpo da vítima em um rio, teria retornado ao lugar e, ao perceber que ele estava visível, tirado-o da água e cortado-o em várias partes", continua a documentação.

Relembre o caso – Segundo as informações policiais, Hugo e Rúbia são ex-namorados. Na data, os jovens estavam na mesma festa que ocorreu no sábado, dia 24 de junho de 2023, em um posto de combustível na cidade de Pindoty Porã, no Paraguai. Em seguida, a vítima fatal foi até a casa da suspeita e teria sido morta por Danilo, que estava no imóvel.

Após o crime, o corpo do jogador de futebol foi levado para até o rio Iguatemi, que fica próximo ao sítio La Pacho. No local, Hugo foi esquartejado com uma serra elétrica e teve os restos mortais jogados no rio.

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Hugo Vinícius Skulny Pedrosa foi morto e esquartejado (Foto: Reprodução/Rede Social)

Vale destacar a equipe policial conseguiu analisar a cumplicidade dos envolvidos no crime e que as partes do corpo foram fracionadas para tornar extrema dificuldade a localização. No entanto, os policiais encontraram no domingo, 2 de julho, partes do corpo jogadas no rio e, que foram identificadas como sendo a vítima por meio de uma tatuagem em homenagem ao pai. Já na segunda-feira, 3 de julho, a parte da cabeça também foi localizada.

Ainda conforme a polícia, na data do desaparecimento, a avó do jogador teria ligado para ele durante à noite e o mesmo disse que a festa estava boa e que logo chegaria em casa. Como ele morava com a avó materna e com um irmão, a família sabia que era comum ele dormir na casa de Rúbia. Porém, sempre avisava, mas neste dia não mandou mensagem e nem atendia as ligações.

O caso que havia sido registrado como desaparecimento de pessoa, foi alterado para homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

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