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Polícia

Cremerj suspende médico anestesista preso por estupro durante parto

Giovanni Quintella fica impedido de exercer a medicina no estado do Rio de Janeiro

Quarta-feira, 13 Julho de 2022 - 17:36 | Redação


Cremerj suspende médico anestesista preso por estupro durante parto
Giovanni foi preso no último domingo (Foto: Reprodução/Rede Social)

O Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro) suspendeu o médico anestesista Giovanni Quintella, preso na noite de domingo (10) por estuprar uma paciente grávida dentro de um Hospital da Mulher em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Com isso, ele fica impedido de exercer a medicina no estado do Rio de Janeiro. Segundo o conselho, a medida é um recurso para proteger a população e garantir a boa prática médica.

Em paralelo, o conselho instaurou um processo ético-profissional que pode levar à cassação definitiva do registro.

"Firmamos um compromisso com a sociedade de celeridade no que fosse possível, e essa suspensão provisória é uma resposta. A situação é estarrecedora. Em mais de 40 anos de profissão, não vi nada parecido. E o nosso comprometimento não acaba aqui. Temos outras etapas pela frente e também vamos agir com a celeridade que o caso exige", afirma o presidente do Cremerj, Clovis Munhoz.

Na terça (12), a Justiça do Rio converteu para preventiva (sem prazo) a prisão em flagrante de Giovanni durante a audiência de custódia. Em seguida, ele foi transferido para o presído de Bangu 8, na zona oeste da capital.  

Segundo a policia, ao menos seis possíveis casos de estupro cometidos pelo anestesista são investigados. Ontem, três mulheres que fizeram parto cesárea com o anestesista Giovanni Quintella Bezerra estiveram na Deam (Delegacia de Atendimento às Mulheres) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, para prestar depoimento.

O anestesista também é alvo de um processo por erro médico em 2019. Ele e mais três profissionais diagnosticaram de forma equivocada o caso de uma paciente em um hospital particular em Duque de Caxias, também na Baixada.

A defesa de Giovanni ainda não foi localizada pelo R7, após a saída do advogado Hugo Novais do caso.

(Com informações Portal R7)

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