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Polícia

Caso Sophia: mãe e padrasto tem júri popular adiado pela justiça de MS

A pequena, Sophia Jesus Ocampos foi estuprada e morta no dia 26 de janeiro de 2023

Quarta-feira, 16 Outubro de 2024 - 17:36 | Da redação


Caso Sophia: mãe e padrasto tem júri popular adiado pela justiça de MS
Christian Campoçano Leitheim e Stephanie de Jesus da Silva estão presos pela morte de Sophia Ocampo (Foto: Luiz Alberto/Arquivo)

Os réus, Stephanie de Jesus da Silva e Christian Campoçano Leitheim tiveram o julgamento adiado novamente pelo juiz, Aluízio Pereira dos Santos. Eles serão julgados por estuprar e matar a pequena Sophia Jesus Ocampos no dia 26 de janeiro de 2023, em Campo Grande.

De acordo com a documentação, o júri foi adiado pela terceira vez e o juiz responsável afirmou que é a última vez que isso acontece. Desta forma, agora com a nova data, o julgamento será realizada nos dias 4 e 5 de dezembro deste ano.

A pequena Sophia de apenas 2 anos e 7 meses morreu em decorrência de um traumatismo raquimedular, isto é, lesão na coluna vertebral. Laudo também constatou que ela havia sido estuprada, porém, "não recente". Ela morreu entre 9h e 10h de 26 de janeiro de 2023, mas só foi levada ao hospital às 17h.

Segundo já divulgado pelo Diário Digital, a mãe não teria esboçado surpresa ou remorso quando soube da morte da filha, segundo descreve o registro policial. A Polícia Civil afirma que as investigações apontam que o padrasto teria orientado a genitora a dizer que a criança “caiu do playground [parquinho]”.

Durante as investigações, o que chamou atenção da Polícia Civil é que a menina havia sido atendida mais de 30 vezes na unidade de pronto atendimento. Inclusive, em uma delas, a criança estava com a perna quebrada. Com a apuração, foi constatado que a pequena teve a perna quebrada com um chute do padrasto, Christian.

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado, analisou as mensagens trocadas entre Christian Campoçano Leitheim e Stephanie de Jesus da Silva e constatou que os réus torturavam. Foi feita quebra de sigilo telefônico no celular de Christian.

Sendo assim, a Stephanie responde pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel e por omissão de socorro. Já o padrasto de Sophia, o Christian, responde pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, contra menor de 14 anos e por estupro de vulnerável.

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