Polícia
Antes de queimar família, suspeita asfixiou criança de um ano
Uma mulher de 29 anos foi presa como a principal suspeita do crime
Terça-feira, 01 Abril de 2025 - 09:32 | Thays Schneider

Setor de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia de Polícia Civil de Dourados, com o apoio operacional da Polícia Militar, elucidou o crime de triplo homicídio ocorrido na área de retomada indígena Avaité Mirim, localizada na região rural do município de Dourados, nos fundos da Aldeia Bororó. Uma mulher de 29 anos foi presa como a principal suspeita do crime.
Equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar foram acionadas na manhã de ontem (31), por volta das 8h30, pois três pessoas teriam sido encontradas queimadas dentro de uma residência no local indicado. No local, as equipes policiais encontraram os três corpos carbonizados sendo uma mulher de 36 anos identificada como Fabiana Benites Amarilha uma criança de apenas um ano de idade identificada como Mariana Amarilha Paula e de uma idosa, inicialmente identificada como Liria Isnarde Batista, todos dentro da residência destruída pelo fogo.
Imediatamente após a notícia do fato, equipes da Polícia Civil, juntamente com a Perícia Criminal e apoio da Polícia Militar, diligenciaram até o local, realizando os primeiros levantamentos investigativos e periciais. Com base nos vestígios encontrados e nos elementos colhidos, foram ouvidas testemunhas que presenciaram o início do incêndio e apontaram o momento em que uma pessoa foi vista saindo da residência instantes antes do alastramento das chamas.
Durante a apuração, a Polícia Civil conseguiu identificar uma mulher com sinais evidentes de queimaduras recentes, compatíveis com o lapso temporal em que o crime teria ocorrido. As lesões foram analisadas pela perícia médico legista e reforçaram os indícios de sua participação no evento criminoso.
Através das diligências no local alguns objetos foram recolhidos e após outras diligências foi identificado uma testemunha que teria presenciado como os fatos ocorreram, ratificando as informações e elementos colhidos no local do crime. Elementos esses que demonstraram que a suspeita teria desferido um golpe contundente contra a idosa, utilizando um pedaço de concreto. Em seguida, asfixiou a criança de um ano.
Após esses atos, ateou fogo na residência, enquanto a terceira vítima – uma mulher de 38 anos – dormia no interior do imóvel. A autora teria utilizado líquido inflamável para dar início ao incêndio e, ao abandonar o local, foi atingida por labaredas, o que lhe causou ferimentos.
Com base nas provas técnicas, testemunhais e demais elementos de convicção colhidos, a suspeita, de 29 anos, foi presa em flagrante pelo crime de triplo homicídio qualificado pelo meio cruel. Não foi identificado qualquer elemento da participação de qualquer outro envolvido no crime, nem qualquer motivação sobre direitos indígenas, bem como a suspeita se trata de uma mulher indígena.
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