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Interior

Municípios querem consórcio em Saúde para compra de medicamentos e insumos

Cidades que desejam o consórcio são do Norte e Leste do estado

Segunda-feira, 12 Dezembro de 2022 - 17:57 | Pedro Santos


Municípios querem consórcio em Saúde para compra de medicamentos e insumos
(Foto: Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul)


Com o objetivo de melhorar o atendimento em Saúde da população das regiões Norte e Leste do estado, representantes de sete cidades: Chapadão do Sul, Camapuã, Cassilândia, Costa Rica, Figueirão, Paraíso das Águas e Alcinopólis, entregaram nesta segunda-feira (12) uma Carta de Intenções para a formação de um consórcio intermunicipal para compra de medicamentos e insumos. 

Municípios querem consórcio em Saúde para compra de medicamentos e insumos
(Foto: Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul)

O presidente da Assembleia, Paulo Corrêa, explicou que "será possível agilizar ainda mais o processo, podendo incluir outros serviços como: cirrugias e procedimentos" com o novo consórcio. 

Vereadores das regiões e técnicos da Secretaria Estadual de Saúde também acompanharam a reunião na Sala da Presidência. Segundo o secretário estadual de Saúde, Flávio Britto, essa união entre as cidades do MS, fez do estado primeiro lugar na vacinção contra a covid-19 durante 8 meses e, agora, é o momento de se unirem mais uma vez. 

"Hoje vamos usar esse caminho para fazer as compras, as cirurgias, pois o SUS [Sistema Único de Saúde] é tripartite: União, estados e municípios. E assim esse consórcio precisa ser regulamentado nas esferas municipais e aqui na estadual, por isso contamos com a ajuda dos deputados”, ressaltou o secretário.

Municípios querem consórcio em Saúde para compra de medicamentos e insumos
(Foto: Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul)

Outro exemplo foi dado pelo prefeito de Figueirão, Juvenal Consolaro. “Fiquei entusiasmado ao ver exemplos de outros consórcios, porque permite a democracia da ação para todos os municípios. Por exemplo, lá em Figueirão temos apenas duas cirurgias de catarata para fazer, que hoje eu tenho que acolher essas pessoas até de forma particular, porque não tem previsão de médico para ir lá via SUS. Então eu vejo que as empresas vão ter mais interesse em fazer, por exemplo, um pacote de mil cirurgias de cataratas na região e assim a pessoa é atendida mais rápido. Os pequenos municípios demandam menos problemas, mas ao mesmo tempo tem mais dificuldades para resolvê-los”. 

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