Interior
11 anos após aborto malsucedido, cunhado e enfermeiro são julgados pela morte de Marielly
Marielly desapareceu em maio de 2011 e foi encontrada morta em junho após aborto malsucedido
Quinta-feira, 15 Setembro de 2022 - 09:50 | Victória de Oliveira
Hugleice da Silva e o enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes ocupam o banco de réus nesta quinta-feira, 15 de setembro, para serem julgados pela morte da estudante Marielly Barbosa Rodrigues, na época com 19 anos. O julgamento ocorre 11 anos após o aborto malsucedio em Sidrolândia (MS) que chocou Mato Grosso do Sul.
Jodimar chega ao julgamento acompanhado da mãe - (Vídeo: Vinícius Souza)
Hugleice era cunhado de Marielly, companheiro da irmã da vítima. Em maio de 2011, a jovem desapareceu em Campo Grande (MS). Em 11 de junho do mesmo ano, o corpo da estudante foi encontrado em um canavial de Sidrolândia. As investigações da Polícia Civil realizadas após o crime apontaram que o homem e a cunhada tiveram um caso, cujo culminou na gravidez da vítima.
Juntos, decidiram abortar o feto. Na época, Hugleice procurou o enfermeiro Jodimar para que realizasse o procedimento. Conforme denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), o ex-cunhado pagou R$ 500 na época para que o enfermeiro fazer o aborto. O procedimento deu errado. Marielly sofreu forte hemorragia e morreu.
Os homens colocaram a estudante em uma caminhonete e abandonaram o corpo em um canavial. Ambos não foram presos e Hugleice se mudou para o estado de Mato Grosso (MT) juntamente com a esposa e a mãe da vítima.
Hugleice e Jodimar são acusados pela prática de aborto agravado pelo fato do procedimento ter provocado a morte dela e por ocultação de cadáver de Marielly.
Tentativa de feminicídio - Em 18 de novembro de 2018, Hugleice foi autor de mais um crime, dessa vez, contra a irmã de Marielly. Na ocasião, tentou matar a esposa Mayara Bianca Barbosa Rodrigues, na época com 29 anos, com uma facada no pescoço.
O crime ocorreu na cidade de Rondonópolis onde o casal morava, após Hugleice encontrar mensagens de Mayara com um vizinho que denotava um relacionamento extraconjugal entre os dois.
Ele fugiu para Ponta Porã, mas no dia 23 de novembro foi preso pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) no quilômetro 267, da BR-163, quando chegava em Dourados.
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