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Último júri condena "pedreiro assassino" a 120 anos de prisão

Hoje ele foi declarado culpado pelo homicídio de Hélio Taira e condenado a 24 anos e 5 meses

Sexta-feira, 12 Maio de 2023 - 17:37 | Gabrielle Tavares


Último júri condena "pedreiro assassino" a 120 anos de prisão
Cleber durante julgamento nesta sexta-feira. (Foto: Bruno Barros)

Cleber de Souza Carvalho, de 45 anos, recebeu a sétima condenação nesta sexta-feira (12): 24 anos e 5 meses. Desta vez, pelo assassinato de Hélio Taira, encontrado morto e concretado em maio de 2020. Somadas todas as penas, o ‘Pedreiro Assassino’ terá de cumprir 120 anos em regime fechado.

Nesta sexta, ele foi declarado culpado pela 2ª Vara do Tribunal do Júri por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Além da pena, também deverá pagar 35 dias-multa. Cada dia-multa equivale a um trinta avos do salário-mínimo vigente à época dos fatos.

Em depoimento na manhã de hoje, Cleber comentou detalhes do crime. Ele confirmou autoria do homicídio e relatou que vítima havia pedido para Cleber limpar o quintal dele, antes de ser morto.

"Chamei Hélio para me ajudar na limpeza, peguei as ferramentas para fazer argamassa, quando escutei uma conversa sobre mulheres. Tivemos uma discussão, ele me ofendeu  e entrei para terminar o serviço. Quando eu vi, ele veio com fação para cima de mim peguei a inchada e acertei o rosto dele, quando caiu dei mais uma vez", revelou.

Questionando sobre o motivo de te matado Hélio, o pedreiro disse que "se ele não tivesse me chamado de bichão, eu jamais deixaria alguém me acertar. Após matar ele, resolvi enterrar por medo pois já havia matado um primo meu antes", finalizou.

A cunhada da vítima, Tereza Soares pede justiça. "Entreguei nas mãos de Deus essa justiça nunca falha. Ele fica se fazendo santo, passo mal todas as vezes que relembro essa história. Foram dias de muita angústia sem saber o que havia acontecido com meu cunhado", revelou.

Vítimas - O serial killer, foi preso em 2020 confessando autoria de sete homicídios. Sendo as vítimas: José Leonel Ferreira Santos, de 61 anos, Timótio Pontes Roman, de 62, José Jesus de Souza, 45 anos, Roberto Geraldo Clariano, 50, Hélio Taíra, 74, Claudionor Longo Xavier, de 47 anos, e Flávio Pereira Cece, de 34 anos.

Acusado confessou o crime e disse que matou a vítima pois foi chamado de “Bichão”.

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