Geral
TJMS realiza oficinas de parentalidade online para atender demanda
Oficina objetiva harmonizar e estabilizar as relações familiares após o divórcio
Sábado, 24 Agosto de 2024 - 16:50 | Redação
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), realizou, nos dias 20 e 21 de agosto, duas oficinas de parentalidade por dia, na modalidade online, totalizando quatro oficinas neste mês. A necessidade da oferta das oficinas simultaneamente decorreu do aumento do número de feitos encaminhados pelos Cejuscs e pelas varas judiciais.
A importância do projeto oficina de parentalidade é reconhecida pelo presidente do TJMS, Des. Sérgio Fernandes Martins, e pela atual gestão do Nupemec, coordenada pelo Des. Vilson Bertelli e pelo coordenador-adjunto, Des. José Ale Ahmad Netto, pelo impacto positivo na resolução de conflitos no âmbito do direito de família e pela redução do número de feitos pré-processuais e processos em tramitação, em razão da quantidade de acordos efetivados por participantes das oficinas.
Pai e mãe e outros parentes responsáveis por funções de cuidado de crianças e adolescentes podem participar de oficina de parentalidade sempre que for detectada a presença de conflito, em qualquer fase do litígio, pré-processual, processual, pendente de julgamento ou com sentença ou acordo já celebrado.
Saiba mais – A oficina de parentalidade é um programa multidisciplinar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que objetiva harmonizar e estabilizar as relações familiares após o divórcio, a separação de união estável, de namoro ou de breve relacionamento de casal com filhos e filhas menores. Está prevista no inciso I do art. 1º da Recomendação CNJ nº 50/2014 e detalhada nos arts. 43/48 do Regulamento das Ações de Capacitação do CNJ.
A ação tem o propósito de auxiliar na reorganização familiar após o rompimento, oportunizar reflexão sobre como cada integrante da família vive a experiência da separação, apresentar maneiras saudáveis de lidar com o término, melhorar a convivência do núcleo familiar, minimizar impacto negativo do conflito, promover a parentalidade positiva e a comunicação não violenta, bem como prevenir a alienação parental e apresentar breves informações sobre guarda, convivência, alimentos, mediação e processo judicial.
Incentiva pai e mãe a manterem uma postura respeitosa com ex e com os filhos e as filhas para mitigar possíveis traumas decorrentes de interações conturbadas e agressivas no contexto familiar.
Como participar – Entre em contato com o Cejusc mais próximo, link https://www.tjms.jus.br/conciliacao/cejusc, ou diretamente com o Nupemec por intermédio do e-mail [email protected].
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