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Sete cidades de MS estão na lista de risco de desastre ambiental

Brasil tem 1.942 municípios suscetíveis a desastres como deslizamentos de terras, alagamentos e enxurradas

Sábado, 18 Maio de 2024 - 12:00 | Redação


Sete cidades de MS estão na lista de risco de desastre ambiental
o governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres como deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações (Imagem: Divulgação)

O Estado de Mato Grosso do Sul tem sete cidades classificadas como críticas por estarem suscetíveis a três tipos de desastres, deslizamentos, enxurradas e/ ou inundações. Na lista estão: Campo Grande, Corumbá, Coronel Sapucaia, São Gabriel do Oeste, Mundo Novo, Bataguassu e Três Lagoas.

O dado consta de levantamento foi pelo Governo Federal para subsidiar o planejamento de obras previstas no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em todo Brasil, foram mapeados  1.942 municípios suscetíveis a desastres como deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, representando quase 35% do total dos municípios do país. 

"O aumento na frequência e intensidade dos eventos extremos de chuvas está criando um cenário desafiador para todos os países, especialmente para os em desenvolvimento e de grande extensão territorial, como o Brasil", aponta um estudo do governo federal.

Essas áreas de risco abrigam mais de 8,9 milhões de brasileiros, equivalendo a 6% da população nacional. O levantamento, publicado em abril deste ano, revisou a metodologia anterior, adicionando novos critérios e bases de dados, o que resultou em um aumento de 136% no número de municípios considerados suscetíveis a desastres. Em 2012, apenas 821 cidades estavam mapeadas como de risco.

Os novos dados, coletados até 2022, indicam que os estados com maior proporção da população em áreas de risco são Bahia (17,3%), Espírito Santo (13,8%), Pernambuco (11,6%), Minas Gerais (10,6%) e Acre (9,7%). Por outro lado, as unidades da federação mais protegidas são Distrito Federal (0,1%), Goiás (0,2%), Mato Grosso (0,3%) e Paraná (1%).

O Estudo - O estudo, coordenado pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, ligada à Casa Civil da Presidência da República, foi solicitado em razão das obras previstas para o Novo PAC, que prevê investimentos em infraestrutura por todo o país.

Campo Grande é uma das cidades incluídas no levantamento feito pelo governo federal. A pesquisa utilizou dados do Atlas de Desastres e do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, que analisaram eventos climáticos no país entre 1991 e 2022. Foram considerados critérios como dez ou mais registros de desastres, 900 ou mais pessoas desabrigadas, ou 500, ou mais pessoas em áreas de risco geohidrológico.

Conforme a Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, a região Centro-Oeste tem a menor porcentagem de registros de eventos e pessoas expostas aos riscos. Mato Grosso lidera com 40 municípios suscetíveis, seguido por Mato Grosso do Sul com 28. Contudo, Mato Grosso do Sul tem a maior quantidade de pessoas em áreas de risco, com 25.092 pessoas.

Entre as 28 cidades que apresentam algum tipo de risco biológico, sete foram classificadas como críticas por estarem suscetíveis a três tipos de desastres, deslizamentos, enxurradas e/ ou inundações. Na lista estão: Campo Grande, Corumbá, Coronel Sapucaia, São Gabriel do Oeste, Mundo Novo, Bataguassu e Três Lagoas.

Já outros 19 municípios estão sujeitos a dois tipos de riscos de fenômenos: enxurrada e inundação. Foram listados Coxim, Rio Verde de Mato Grosso, Porto Murtinho, Miranda, Aquidauana, Bonito, Nioaque, Bela Vista, Amambai, Ponta Porã, Itaquiraí, Dourados, Deodápolis, Ivinhema, Batayporã, Santa Rita do Pardo, Brasilândia, Água Clara, Cassilândia. Para fechar o balanço tem Eldorado e Naviraí, ambos vulneráveis a registros de inundações.

(Com informações da Agência Brasil)

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