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Saiba quais cidades de MS têm alto risco para infestação do Aedes
Dados dos municípios com menos de 2.000 imóveis também foram disponibilizados por meio do LIA
Quinta-feira, 30 Janeiro de 2025 - 07:00 | Redação
A SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio da coordenadoria de Controle de Vetores, divulgou os primeiros resultados do LIRAa/LIA (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti) realizado nos municípios neste ano de 2025. Os dados são fundamentais para direcionar estratégias no enfrentamento da dengue e outras arboviroses, como Zika e chikungunya, no Estado.
De acordo com os resultados divulgados, seis municípios do estado estão com alto risco de infestação do mosquito, 34 municípios estão com médio risco e 36 municípios com baixo risco. Somente três municípios não realizaram o levantamento de índices do Aedes aegypti.
Os seis municípios com alto risco são Cassilândia, Corumbá, Ladário, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro e Terenos. Entre os 34 com risco médio, destacam-se: Bandeirantes; Chapadão do Sul; Maracaju; Ponta Porã e Três Lagoas. Campo Grande também apresenta risco médio.
Estratégica - O LIRAa/LIA é uma ferramenta estratégica que permite mapear os focos do mosquito transmissor, identificando rapidamente as áreas mais críticas. A partir dessas informações, as equipes de saúde podem intensificar ações de controle e aplicar medidas preventivas de forma mais eficiente.
Conforme o técnico da coordenadoria de Controle de Vetores da SES, Marcus Carvalhal, a divulgação dessas informações é essencial para mobilizar a população.
“Os primeiros resultados do LIRAa/LIA nos municípios de Mato Grosso do Sul são fundamentais para nortear nossas ações de combate ao Aedes aegypti. Com esses dados, conseguimos identificar com precisão as áreas mais críticas, os tipos de recipientes onde os mosquitos estão se proliferando e os índices de infestação. Isso nos permite agir de forma mais eficiente, direcionando equipes para os locais de maior risco e intensificando medidas preventivas. O combate à dengue e outras arboviroses não depende apenas do poder público, mas também do envolvimento de cada cidadão na eliminação de criadouros”, explicou.
Os índices gerados pelo levantamento incluem o percentual de imóveis com presença do mosquito, o percentual de depósitos com larvas e o tipo de recipiente predominante na proliferação do vetor. Essas informações possibilitam a delimitação das áreas de risco e a adoção de medidas mais assertivas para o combate ao mosquito.
Além de orientar as ações de controle, o LIRAa/LIA também contribui para a comunicação e mobilização social. A divulgação dos resultados para gestores, profissionais de saúde e a população reforça a importância da participação coletiva na eliminação de criadouros e na prevenção de surtos da doença.
A SES reforça que a colaboração da população é essencial para evitar a proliferação do mosquito. Medidas como eliminar recipientes com água parada, manter caixas d’água fechadas e limpar calhas regularmente são fundamentais para reduzir os riscos de infestação e conter a disseminação da dengue e outras arboviroses.
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