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Proposta reconhece línguas indígenas como patrimônio cultural imaterial

Proposta menciona que as ações adotadas no âmbito dessa política deverão ser formuladas e institucionalizadas em articulação, cooperação e parceria

Sábado, 25 Maio de 2024 - 13:30 | Laura Cação


Proposta reconhece línguas indígenas como patrimônio cultural imaterial
(Foto: Wagner Guimarães)

De autoria da deputada estadual Gleice Jane (PT), começou a tramitar nesta quinta-feira, 23 de maio, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), o Projeto de Lei 115/2024. A matéria trata sobre o reconhecimento das línguas indígenas faladas no Estado de Mato Grosso do Sul como patrimônio cultural imaterial, estabelece a cooficialização de línguas indígenas e institui a Política Estadual de Proteção das Línguas Indígenas do estado.

De acordo com a justificativa, o Estado abriga a segunda maior população indígena do Brasil, com povos como Guarani-Kaiowá, Terena, Kinikinau, Kadiwéu, Guató e Ofayé, cada um com sua língua e cultura próprias. A parlamentar informa que as línguas indígenas cooficiais no Estado de Mato Grosso do Sul, sem prejuízo do idioma oficial brasileiro, são Guarani-Kaiowá, Guarani, Kaiowá, Terena, Kinikinau, Kadiwéu, Guató, Ofayé, entre outras.

A proposta menciona que as ações adotadas no âmbito dessa política deverão ser formuladas e institucionalizadas em articulação, cooperação e parceria com os povos indígenas do Estado, respeitando-se sua organização social, suas instituições representativas e seus métodos de deliberação.

Para a deputada Gleice Jane, a proposta representa um passo significativo na valorização e proteção das culturas indígenas. “O presente projeto de lei busca, portanto, promover a diversidade cultural, fortalecer a identidade dos povos indígenas e garantir que as línguas indígenas sejam preservadas e transmitidas às futuras gerações. Ao reconhecer e valorizar as línguas indígenas, o Estado de Mato Grosso do Sul reafirma seu compromisso com a pluralidade cultural e a promoção dos direitos dos povos indígenas”, finaliza a parlamentar.

Com informações: Agência ALEMS

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