Geral
Policial aposentado é condenado a 13 anos de prisão por assassinato
Sexta-feira, 05 Abril de 2019 - 16:37 | Redação
Em julgamento da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande na tarde desta quinta-feira (4), o policial civil aposentado Luis Carlos Ortiz. foi condenado a 13 anos de prisão, em regime fechado, pelo crime de homicídio qualificado em relação à vítima Marcelo Augusto Matsubara. O jovem de 24 anos foi assassinado com um tiro nas costas, quando voltava para casa da avó com um amigo.
De acordo com os autos, o fato aconteceu no dia 31 de outubro de 2015, por volta das 11h30, na Rua Júlio Dittmar com a Rua 13 de Junho, em Campo Grande. Na ocasião, o policial efetuou um disparo com uma pistola calibre. 40 contra o jovem e o matou em via pública.
Consta no processo que a vítima caminhava com o amigo, quando foram abordados pelo réu, que estava em um veículo modelo Gol de cor preta. Naquele momento, as vítimas foram interrogadas pelo policial sobre o que estavam fazendo ali, tendo ambos respondido que não estavam fazendo nada.
Segundo a denúncia, após o questionamento, o policial sacou uma arma de fogo que estava entre suas pernas, abriu a porta do carro e foi em direção aos jovens. O amigo de Marcelo conseguiu fugir do local, porém a vítima não teve a mesma sorte e foi alvejada pelo acusado. Após perceber que não estava sendo seguido, o amigo voltou ao local e encontrou a vítima agonizando, tendo falecido em seguida.
Para a acusação, o denunciado praticou o crime de homicídio doloso qualificado, por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, além do delito de porte ilegal de arma de fogo, pois a pistola utilizada pertence ao patrimônio público da Polícia Civil e estava com o registro vencido.
A defesa do réu pleiteou a absolvição sumária do acusado, alegando ter agido em legítima defesa, pediu a desclassificação de crime qualificado para o doloso, com a alegação que o acusado não agiu com dolo, pois o disparo teria sido acidental, pugnou pelo homicídio privilegiado e o afastamento das qualificadoras. Em relação ao porte ilegal de arma, pediu absolvição diante da falta de materialidade e da consunção.
Submetido a julgamento, o Conselho de Sentença condenou o acusado pelo crime de homicídio doloso qualificado por motivo fútil e pelo recurso que dificultou a defesa da vítima. Os jurados o absolveram apenas do porte ilegal de arma de fogo. O juiz titular da vara, Carlos Alberto Garcete de Almeida, fixou a pena em 13 anos de reclusão em regime fechado.
Últimas Notícias
- Investigação - 18:38 Após lucrar R$ 2 milhões com golpes, suspeito tem caminhão apreendido no interior de MS
- Economia - 18:15 Sisu 2025: inscrições começam na próxima sexta-feira
- Fronteira - 17:50 Corpos de irmãos são encontrados na Linha Internacional
- Duplo Homicídio - 17:30 Veterinário e peão são mortos a facadas após discussão em fazenda
- Operação Cooptatus - 17:13 PF combate descaminho e associação criminosa em MS
- Estágio - 16:50 Comarca de Bonito abre inscrições para estágio remunerado em Direito
- Justiça - 16:32 Tatuador atacado com soda pela ex-mulher pede ajuda da população
- Vestibular - 16:04 Faculdade Senac oferece desconto para aprovados no vestibular 2025
- TJMS - 15:57 Tribunal de Justiça de MS cumpre mais de 238 mil mandados na Capital
- Saúde - 15:39 Veja os cuidados que você deve tomar para aproveitar o verão com saúde