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Pesquisadores descobrem grande pegada fossilizada no MT

Nova descoberta aponta para um novo local com vestígios de antigas civilizações, segundo o grupo

Quarta-feira, 13 Julho de 2022 - 17:45 | Redação


Pesquisadores descobrem grande pegada fossilizada no MT
(Foto: Divulgação)

Pesquisadores de Dakila encontraram, nas redondezas do município de Paranaíta, em Mato Grosso, uma grande pegada fossilizada em uma pedra com formação e cor diferenciada. Esta descoberta aponta para um novo local com vestígios de antigas civilizações. Denominado pelo grupo de pesquisa como o “Pé de Ratanaba”, a marcação está perfeitamente preservada em meio a um vale de rochas, fazendo parte de um extenso caminho conhecido como Peabiru, pelo qual Dakila realiza as buscas há muito tempo. 

Urandir Fernandes de Oliveira, Fernanda Lima, Rafael Hungria, Garibaldi Rodrigues e Júlia Rodrigues seguiram até a divisa do Mato Grosso com o Pará, percorrendo pontos históricos. Em junho, os pesquisadores visitaram o Sítio Arqueológico da Pedra Preta, considerado por estudiosos como o maior painel de pictogravuras do Brasil, com mais de 100 desenhos diferentes; uma das maiores preciosidades no município de Paranaíta / MT.  

“Agradecemos a Prefeitura e a Secretaria de Cultura de Paranaíta, pelo apoio na visitação, assim como ao proprietário da fazenda que permitiu nossa entrada na propriedade. Foi uma experiência incrível e determinante para realizarmos nossas pesquisas”, argumenta Urandir Oliveira, presidente de Dakila Pesquisas. 

A grande pegada fossilizada foi encontrada ao percorrer as redondezas do município. Ao passar pelo lugar, pedras de aparência peculiar chamaram a atenção dos pesquisadores. “Estávamos passando  pelo lugar e sentimos uma energia muito forte. Quando fomos de perto olhar, foi algo fantástico: imensas formações com estruturas diferenciadas e marcações incríveis, muito bem alinhadas. Havia pontos que indicavam outros; foi bem curioso. Muitos podem achar que são somente pedras, mas aqui temos indicações do que já falamos há muito tempo: o caminho do Peabiru”, explica Rafael Hungria, ao exibir as filmagens feitas no ambiente, durante uma Live sobre o assunto. 

Nas fotos apresentadas, Fernanda e Urandir chegam a ficar ao lado da pedra onde se encontra a pegada fossilizada, para mostrar a diferença de tamanho entre eles e a marcação. “Era a única pedra com aquela coloração; enquanto todas as outras tinham um tom preto, esta era mais acinzentada. Acreditamos que as pegadas espalhadas pelo mundo, fazem parte do caminho do Peabiru. Em termos arqueológicos e históricos, consideramos esses achados uma relíquia. Diversos historiadores estão catalogando essas pegadas, justamente para mostrar uma história que não se encaixa com o que aprendemos; isso foi ocultado da humanidade”, pontuou Urandir ao explicar sobre a formação.

Pesquisadores descobrem grande pegada fossilizada no MT
Fernanda Lima e Urandir Fernandes na pedra (Foto: Divulgação)

Este achado, segundo o presidente de Dakila Pesquisas, não está catalogado no IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e nem no próprio município de Paranaíta. “É uma descoberta exclusiva nossa, algo extraordinário. Vamos chamar de “Pé de Ratanaba” justamente para demarcar diversas pistas deixadas por uma grande civilização que habitou a terra um dia, na região amazônica”, afirmou Urandir durante a Live. 

Pegadas pelo mundo - Outras pegadas já foram descobertas pelo mundo. Uma marca como essa, de um pé gigante, foi encontrada no sul da África, no mês de outubro de 2012, pelo pesquisador Michael Tellinger. A impressão está gravada em uma rocha de granito, localizada perto da vila de Mpuluzi, muito perto da fronteira com a Suazilândia. A pegada, apesar de ter sido registrada por Michael Tellinger, não foi descoberta por ele, mas por um fazendeiro chamado Stoffel Coetzee, em 1912, enquanto caçava perto da cidade. A marca possui cerca de 1,2 metros de comprimento e combina perfeitamente com um pé humano. 

Em 1925, houve a descoberta de uma pegada de 2,5 metros, perto de San Jose, no rancho John Bunting. Na mesma dimensão, em 1926, o jornal norte-americano The Oakland Tribune publicou uma história sobre pegadas de 1,5 metros em cima de um penhasco em San Jose, Califórnia. (Fonte: Portal do Holanda) 

Pesquisadores afirmam que, se essas pegadas forem mesmo genuínas, são o sinal de que a história da humanidade na Terra deve ser reescrita, pois indicam que os seres humanos já viveram com os chamados gigantes. 

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