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Janeiro Branco: MS inicia campanha de saúde mental neste ano
Lei estadual criou a iniciativa que visa combater estigmas e preconceitos por meio de ações educativas
Sexta-feira, 03 Janeiro de 2025 - 07:00 | Redação
Janeiro Branco. A campanha realizada, neste ano, pela primeira vez em Mato Grosso do Sul tem como base uma lei estadual. A iniciativa visa combater estigmas e preconceitos por meio de ações educativas e, assim, contribuir para a promoção de uma cultura de cuidado da saúde mental.
Em nível nacional, o Janeiro Branco foi instituído pela Lei Federal 14.556/2023. Em Mato Grosso do Sul, a campanha foi criada pela Lei 6.256/2024, aprovada pelo Parlamento Estadual em junho do ano passado. Portanto, este é o primeiro janeiro da campanha estadual. A lei prevê a realização, neste mês, de ações educativas e preventivas pelo poder público estadual, iniciativa privada e outros setores da sociedade civil organizada.
“Janeiro Branco é uma campanha voltada para a urgência de olhar para um tema que por muito tempo permaneceu invisível: a saúde mental”, afirmou a deputada Mara Caseiro (PSDB), autora da lei estadual. A parlamentar também chama a atenção para a procura, que ainda é relativamente baixa, por ajuda profissional – de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), oito em dez pessoas que precisam desse acompanhamento não o buscam. “Muitas vezes, isso ocorre porque os sinais são ignorados, minimizados ou envoltos em preconceitos”, considerou.
Enfrentar preconceitos é uma das finalidades do Janeiro Branco. “Depressão, ansiedade, estresse crônico e outros transtornos não são 'frescura' ou fraqueza; são questões de saúde que exigem atenção, empatia e tratamento adequado”, alerta a deputada. “A Lei Janeiro Branco busca justamente iluminar essas questões, promovendo o diálogo e quebrando tabus”, acrescentou.
A realização da campanha em janeiro, mês em que muitas pessoas delineam projetos e planos, oportuniza a reflexão e a decisão de cuidar melhor da saúde mental. “É um convite para que cada pessoa reflita sobre seu estado emocional, identifique sinais como isolamento, mudanças de humor, dificuldade em dormir ou em realizar tarefas diárias, e busque ajuda profissional quando necessário”, afirma Mara Caseiro. “Cuidar da mente é tão essencial quanto cuidar do corpo. Reconhecer que precisamos de ajuda é um ato de coragem e autocuidado”, enfatiza.
Livro - A Comunicação Institucional da ALEMS produziu um livro, que busca se somar aos materiais que tratam sobre o tema em linguagem infantil. Intitulado “Para onde vai o buraco quando o tatu fica feliz?”, o livro narra a história do tatu Feliz que perde a alegria após um temporal que deixa o tempo cinza e transforma o pequeno buraco em enorme depressão.
Tudo é metafórico – no caso do buraco, a metáfora é das ausências, do isolamento, da depressão. O material faz parte da coleção “Cidadania é o bicho”, que trata sobre variados temas, usando como personagens animais do Pantanal.
Para acessar o livro “Para onde vai o buraco quando o tatu fica feliz?”, clique aqui. Para ter acesso a todos os livros da coleção, clique aqui.
Serviço:
Veja alguns locais e entidades que podem ajudar no cuidado com a saúde mental:
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) - veja a relação das unidades.
Grupo Amor Vida (GAV) - oferece apoio emocional de forma gratuita.
As universidades também oferecem atendimento psicológico gratuito:
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
Clínica-Escola da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).
(Com informações da assessoria de imprensa da ALEMS)
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