"Já fui em todos os enderços que tinha dele": Mãe segue a procura do filho levado pelo pai

Há quase dois meses que Erika Guimarães convive na ausência de seu filho Havi de 1 ano de idade, tudo teve início quando o Hyan Salin Rodrigues pai do filho dela foi buscar a criança para passar o dia dos pais com ele e até o atual momento ele não devolveu a criança para a mãe. 

Erika é filha de Francielle Guimarães Alcântara que foi brutalmente assassinada em janeiro de 2022 pelo marido Adailton Freixeira da Silva, antes de ser morta passou a noite sendo torturada por ele. 

A mãe relata que durante toda a gravidez Hyan foi um pai ausente e anotava o valor de tudo que gastava com ela caso o bebê não fosse dele ele iria exigir um ressarcimento dela, chegando ao ponto de realizar um teste de DNA para que acabasse as dúvidas. Ela conta que desde o dia que o pai não cumpriu o combinado ela manda mensagens pedindo ao menos um vídeo da criança para ver como ela estava e ele negava mandar.

Após ser bloqueada pelo Hyan, a mãe conta que foi em todos endereços que tinha “ O endereço que ele passou que ele tinha atualizado na delegacia, o endereço era falso, não era onde ele morava, a moradia era da ex madrasta dele, tá separado do pai dele há três anos já fomos pra residência dele aonde ele estava morando com a mãe dele. Não encontramos ninguém também, fomos do trabalho, fomos em todos os lugares, não encontramos ninguém ”. 

Erika segue na busca para rever o filho e na manhã de sexta-feira, (06) foi até a DEPAC para abrir um boletim de ocorrência e falaram para ela que “ A lei não considera sequestro de pai para filho” e só conseguiu registrar de descumprimento de lei, por terem a guarda compartilhada e o pai não ter devolvido a criança conforme o combinado.