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Hospital Universitário da Capital recruta pacientes para pesquisa mundial

Estudo de pacientes com fibrilação atrial está sendo realizado em mais de 40 países

Sexta-feira, 05 Abril de 2024 - 13:18 | Redação


Hospital Universitário da Capital recruta pacientes para pesquisa mundial
( Foto: Shutterstock)

O estudo Gardenia é um estudo observacional, multicêntrico, não intervencionista que está recrutando pacientes com fibrilação atrial (arritmia cardíaca) em mais de 40 países em todos os continentes. No Brasil participam oito centros, totalizando sete estados (Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo).

O cardiologista do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS/Ebserh) Delcio Gonçalves da Silva Junior, pioneiro na pesquisa clínica no estado, lidera o número de inclusões no Brasil até o momento.

O estudo Gardenia tem como objetivo a observação do manejo dos pacientes com fibrilação atrial com alto risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) no mundo real. Os pacientes serão acompanhados por dois anos. Neste período será observada a incidência de AVC e eventos hemorrágicos nos pacientes com e sem o uso anticoagulantes.

A fibrilação atrial aumenta significativamente o risco de Acidente Vascular Cerebral, que é uma das principais causas de mortalidade e incapacidade a longo prazo.

O estudo é de grande valia, pois estima-se que a fibrilação atrial afete 33 milhões de pessoas no mundo inteiro e o número de pacientes com esta arritmia só tende a aumentar devido ao envelhecimento da população e a alta prevalência dos fatores de risco como diabetes, hipertensão e obesidade.

HU recruta pacientes para pesquisa mundial
 Delcio Gonçalves da Silva Junior, pioneiro na pesquisa clínica no Estado (Foto: Divulgação)

“O estudo vai levantar o número de pessoas com fibrilação atrial que deveriam estar recebendo anticoagulantes para prevenção de AVC, mas que não estão devido a contraindicações o a uso de medicação. Isso é uma condição relativamente frequente e que impacta no prognóstico. O levantamento está sendo realizado no mundo e vai possibilitar a introdução de novas medicações com ação anticoagulante, porém com menor risco de sangramento”, explica o Dr Delcio Gonçalves.

A equipe é composta pelas sub-investigadoras Adriana Lugo Ferrachini e Bruna Gameiro e os coordenadores Paula Serafin, Camila Bronzoni e Filipe Nunes Gonçalves.

Pacientes com fibrilação atrial (arritmia cardíaca) que não estão em uso de anticoagulantes e que quiserem participar da pesquisa podem entrar em contato pelo telefone (67) 3345-3428.

 

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