Criticas ao ex-prefeito e medidas de retomada econômica em MS são pontuados por governador

Governador de MS, Reinaldo Azambuja (PSDB), foi o entrevistado no programa Noticidade nesta semana.  - (Foto: Luciano Muta)

O governado Reinado Azambuja (PSDB) detalhou, durante a sequencia de assuntos abordados em entrevista concedida na última segunda-feira (04), ao programa Noticidade- Primeira Edição, da Rádio Cidade FM 97, os programas que foram criados para retomar a economia pós-pandemia,  bem como os investimentos no Estado de Mato Grosso  do Sul e, ainda, criticou a postura do ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD). O governador foi o convidado do programa Noticidade, transmitido ao vivo, e conduzido pelo jornalista e apresentador Rodrigo Nascimento, o Rodrigão.

Azambuja está na reta final do mandato após ser reeleito, e conforme explicou, no seu mandado foram criados programas sociais para ajudar famílias de baixa renda (sendo essas as mais prejudicadas na pandemia, em sua avaliação). Os programas Mais Social e o Tarifa Social de Energia Elétrica, integram o plano de apoio da retomada  econômica depois da pandemia.

"Receberam ajuda também do governo, o setor de cultura, bares e restaurantes, motoboys que tiveram a isenção no IPVA, e para  quem quitou a parcela do licenciamento de 2022, teve cancelado todos os débitos dos anos anteriores (isso para motos de até 162 cilindradas), isso possibilitou que motociclistas que estavam com documento e licenciamento atrasados pudessem regularizar a situação", explicou Azambuja.

Para bares e restaurantes, segundo o governador, foi realizado a isenção do IPVA e concedido um auxílio para o setor do Turismo, para incentivar a cadeia produtiva, durante seis meses.

Azambuja destacou que durante seu governo, houve momentos em que precisou tomar algumas atitudes, até mesmo “impopulares”, mas que hoje, segundo sua opinião, colocam Mato Grosso do Sul como o Estado organizado quanto a questão fiscal, saindo da nota 'D' para nota 'A', afirmou durante entrevista. "Com a questão fiscal em dia, recuperamos a capacidade de investir em obras, dar apoio aos municípios e investir nos sul-mato-grossenses". enfatizou.

Mentiroso

Reinaldo também lembrou que em sua gestão sempre buscou ouvir os representantes dos municípios, conforme declarou o governador, Mato Grosso do Sul se tornou o  ente federativo com maior volume de investimentos privados do Brasil, e esses investimentos, de acordo com Azambuja, foram nos municípios e principalmente na capital sul-mato-grossense.

"Esses dias o ex-prefeito da Capital disse uma mentira, dizendo que o estado não ajuda Campo Grande.  Mas em 2016 quando precisou de recursos para tampar buracos, o Governo do Estado foi lá e fez um convênio. Para revitalizar a 14 de Julho, fazer via de ônibus, recapeamento de vias, tudo isso com o dinheiro do Estado. Nós estivemos presentes assim como também na revitalização do Parque Ayrton Senna, Guanandizão e reforma do estádio Morenão. A verdade tem que ser dita", afirmou o governador.

Sobre seu último ano à frente da máquina pública, Reinaldo Azambuja informou, que a sensação é de ter feito o dever de casa. Como exemplo de sua parceria com os prefeitos citou a construção de um novo hospital no município de Terenos .

Residencial Canguru 

Na oportunidade, Reinaldo lembrou que "as moradias entregues na quinta- feira [30 de junho], no Residencial Canguru, [ em Campo Grande] não foi o ex-prefeito quem realizou essa entrega sozinho. O certo a dizer é, nós entregamos essas casas, pois houve investimentos do Governo Federal, do presidente Bolsonaro [ PL] e sua equipe, Governo do Estado e da Prefeitura de Campo Grande. Segundo Reinaldo Azambuja, o Governo de Mato Grosso do Sul investiu R$ 66 milhões,  e outros R$ 3 milhões são oriundos da prefeitura da Capital. 

O atual governador, abriu a agenda dos entrevistados nesta semana no programa Noticidade, da rádio Cidade FM 97. A Pauta fiscal da gasolina foi um dos assuntos comentados por ele, confira. https://www.diariodigital.com.br/geral/aumento-da-gasolina-nao-e-culpa-do-estado-e-da-petrobras-que-nao-divide-o-lucro-diz-azambuja