Bloco das Depravadas está na rua com homenagem aos jornalistas de MS

Ao som de marchas carnavalescas antigas, homens vestidos como mulheres e mulheres como homens, assim retorna o Bloco das Depravadas, o bloco de carnaval essencialmente formado pelos profissionais de jornalismo de Mato Grosso do Sul, em frente ao Bar do Zé, no calçadão da Barão, Centro de Campo Grande (MS). 

Este ano, o bloco recebe apoio do Sindicato dos Jornalistas do Mato Grosso do Sul (Sindjor/MS) e homenageia um dos maiores e mais antigos jornalistas do estado, o fotógrafo Roberto Higa, o qual conhece cada canto de Campo Grande e a história de formação do MS.

Segundo uma das coordenadoras do evento, a jornalista Eliana Nobre, a proposta do bloco é voltada para um estilo mais antigo dos carnavais, em um tempo que predominavam as conhecidas marchinhas e muito axé, uma playlist organizada pelo DJ Pitty. Além disso, haverá um cortejo, um desfile pelas ruas de centro acompanhado da banda de sopro “Tim da Vila”. 

Sobre a importância da criação do bloco e o apoio do Sindjor, a homenagem vem pelos 40 anos de fundação do sindicato em Mato Grosso do Sul, que luta pelos direitos da categoria e pelos 30 anos de formação das Depravadas. 

“Estamos compartilhando a alegria dos 40 anos do Sindjor e os 30 anos do Depravadas, afinal, é formado por maioria de jornalistas. A gente tem que apoiar o carnaval popular, de rua, o qual esse bloco faz parte”, explica o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Mato Grosso do Sul, Walter Gonçalves.

Sobre o homenageado, Walter explica que Fernando Higa foi um dos fundadores do bloco e o mais antigo e importante profissional da comunicação do Estado, o “decano” dos fotógrafos do MS. “Ele é o cara que simboliza isso por estar desde o início”, afirma o presidente. 

Para Higa, o Bloco das Depravadas está mais organizado e mais solidário que no passado. 

“Nós nos juntávamos 30 anos atrás e era só uma festa. Hoje não. Hoje vamos ter distribuição de confete para a criançada, distribuição de água e alimento. Esse pessoal mais jovem assumiu e tem mais organização. Daqui pra frente vai ser algo mais solidário. Para toda a classe vai ser muito bom”, expressou Roberto Higa.