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Audiência discute volta de parquímetros no centro de Campo Grande

Na proposta original, havia a previsão de que a concessão poderia ser prorrogada por mais 15 anos

Terça-feira, 09 Abril de 2024 - 11:00 | Ian Netto


Audiência discute volta de parquímetros no centro de Campo Grande
A votação deve ocorrer ainda hoje na camara (Imagem: Luciano Muta)

Acontece hoje a votação na Casa de Leis que deve definir o retorno dos estacionamentos rotativos no centro de Campo Grande. A proposta havia sido retirada pela prefeitura para alterações, mas retornou à Casa de Leis para votação.

Na proposta original, havia a previsão de que a concessão poderia ser prorrogada por mais 15 anos. Nas alterações feitas, a concessão poderá ser prorrogada por período igual ao que for contratado, quando justificada sua necessidade. Outras alterações incluídas são o aumento do número de vagas, subindo para 6.200, além do aumento em 60% no valor.

Para o Vereador Beto Avelar (PP), a proposta deve ajudar no comércio local e a população.

Audiência discute volta de parquímetros no centro de Campo Grande
Beto Avelar, vereador do PP (Imagem: Luciano Muta) 

"Então, hoje nós vemos um centro revitalizado, um centro bonito, mas muitas vezes a pessoa que quer ir ao comércio hoje não encontra vagas para estacionar o seu veículo. Então, visando isso, o próprio Legislativo vinha cobrando isso do Executivo, essa questão do estacionamento rotativo. Eu acho que atende não só o comércio, mas toda a população. Nós temos que fazer alguma coisa pelo nosso comércio do centro", relatou o vereador.

Campo Grande está sem estacionamento rotativo há dois anos, desde o fim da concessão da última empresa prestadora do serviço, a FlexPark. Para a Vereadora Luiza Ribeiro, a autorização da criação da concessão pode se tornar um problema ao longo dos anos.

Audiência discute volta de parquímetros no centro de Campo Grande
Vereadora Luiza Ribeiro (PT) (Imagem: Luciano Muta) 

"Criar uma empresa concessionária é abrir portas para um problema que a gente já verificou em outros serviços aqui da capital. O grande problema é o monopólio, porque, em geral, essas concessões são dadas a uma única empresa, e aí fica igual ao transporte coletivo, que o serviço está praticamente abandonado pela concessionária, o valor da tarifa é imenso, também a Águas Guariroba é uma concessão só para uma empresa, e a gente sabe que é a tarifa mais cara do país", contou a vereadora. A votação deve acontecer ainda hoje na Câmara Municipal de Campo Grande.

 

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