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Ambulancia precárias dificultam atendimento na Capital

Atualmente 16 ambulancias estão paradas aguardando reparos e somente 10 nas ruas

Segunda-feira, 11 Março de 2024 - 17:17 | Ian Netto


Ambulancia precárias dificultam atendimento na Capital
Audiência contou com a presença de autoridades da saúde (Foto: Luiz Alberto)

A precariedade e falta de estrutura para atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu, foi exposto em audiência pública realizada na Câmara Municipal de Campo Grande (MS) na tarde desta segunda-feira, 11 de Março. Os relatos foram feitos por servidores do Samu.

A audiência foi solicitada pelo Vereador Victor Rocha, que, de acordo com denúncias realizadas pela população, os atendimentos não têm cumprido o tempo estipulado de 8 minutos, além de problemas com a infraestrutura das ambulâncias.

O SAMU estabelece que, para a pessoa ter mais tempo de vida, a equipe de resgate precisa estar no local em até 8 minutos, em casos mais longes de até 10 minutos, o que não tem acontecido na capital, dificultando ainda mais o resgate de pacientes, impossibilitando em alguns casos o salvamento dessas pessoas.

Outro ponto apresentado é o sucateamento das ambulâncias, que têm rodado sem aparato médico e em condições inapropriadas para atendimento. De acordo com o representante dos médicos socorristas, em alguns casos não há medicação nas ambulâncias para ajudar no resgate, a falta de gases, estetoscópio infantil, protetores para queimaduras, bandagens, lanternas de mão e óculos de proteção.

Audiência expõe precariedade do Samu da Capital
(Foto: Luiz Alberto) 

De acordo com plantonistas e socorristas, as condições de atuação estão cada vez mais precárias. Atualmente, a frota de ambulâncias disponíveis para atendimento são 10 ambulâncias. Três viaturas do serviço estavam paradas havia meses, uma por 355 dias, outra por 263 e a terceira por 176 dias, e dez precisavam de reparos. Em fala durante seu discurso, o vereador Victor Rocha afirmou que é necessário mais 14 ambulâncias, equipadas para suprir as demandas da população.

Outro problema apresentado pela equipe de socorristas é as condições do alojamento, onde homens e mulheres dividem o mesmo espaço onde se alimentam, dormem e estocam produtos de higiene e limpeza.

A audiência é uma das tentativas de tratativa com o município para melhorar as condições de trabalho e que os problemas de atendimento sejam solucionados.

 

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