Economia
Trabalhadores da construção civil ameaçam parar atividades na Capital
Sindicato patronal afirma que mantém diálogo com a categoria sobre reajuste salarial
Segunda-feira, 15 Abril de 2024 - 17:12 | Redação

Cerca de 30 mil trabalhadores da construção civil podem parar as atividades em Campo Grande (MS), conforme nota divulgada nesta segunda-feira, dia 15, pelo Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil e no Mobiliário de Campo Grande (SINTRACOM). "Estamos planejando paralisações pontuais em cada empresa nos próximos dias", afirma José Abelha, presidente do sindicato laboral.
A entidade afirma que não houve acordo na negociação salarial com os patrões que apresentaram contraproposta não aceita pela categoria. O Sindicato das Indústrias da Construção (SINDUSCON-MS) por sua vez afirma que mantém diálogo com os trabalhadores e, em nota, considerou a possibilidade de acionar a Justiça.
Conforme o sindicato laboral, o SINDUSCON-MS ofereceu o índice acumulado da inflação pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) que fechou no mês de fevereiro em 3,86%. A data-base dos trabalhadores é o mês de Março.
"Este índice não traz nenhum ganho real aos trabalhadores. Nos últimos anos, sempre tivemos reajuste acima da inflação", explica Abelha. Segundo o presidente do SINTRACOM de Campo Grande, o setor da construção civil está em plena expansão com intensificação das obras. "As empresas não param de lançar novos empreendimentos. Fica claro que quando existe oferta existe demanda. Já os trabalhadores constroem sonhos mas vivem uma triste realidade de salários baixos", conclui Abelha.
SINDUSCON-MS - Em nota, o SINDUSCON-MS afirma que está aguardando a resposta da categoria, antes de tomar medida judicial contra as ameaças de paralisação. Leia abaixo na íntegra:
“A Comissão de Negociação Coletiva do Sinduscon-MS informa que aguarda a resposta à contraproposta que foi enviada em 02/04/2024 ao Sindicato Laboral, antes de tomar qualquer medida judicial no que diz respeito às ameaças de paralisações pontuais feitas pelo ilustre presidente do Sintracom Campo Grande, pois sempre confiou no diálogo entre as categorias como meio apto a superar quaisquer desentendimentos, crendo que as negociações sempre foram e continuarão a ser o meio mais adequado de solucionar eventuais conflitos.”
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