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Economia

Porteiras abertas para uma nova vida

Trabalhadores trocaram a rotina urbana pela produção no campo e viraram referência de prosperidade

Sexta-feira, 19 Maio de 2023 - 07:00 | Valdelice Bonifácio


Porteiras abertas para uma nova vida
Camila e Thiago mostram os cogumelos; Juliana com as manteigas e Miguel na lida com o gado (Fotos: Luiz Alberto e Bruno Barros)

Quando a porteira se abriu... Camila e o esposo Thiago trocaram as atividades urbanas pela produção  no campo; Juliana trocou o sapato de salto pelas botinas; e Miguel -- que não sabia para onde ir -- descobriu a verdadeira vocação profissional.

As pessoas citadas acima encontraram no setor da agropecuária uma nova ocupação e propósito de vida. Não que o caminho até lá tenha sido fácil para alguma delas. Pois, ao se abrirem para as oportunidades que se apresentavam elas precisaram se reinventar.

Todas estão satisfeitas em seus novos ofícios. Os três exemplos já chegaram ao ponto da jornada onde é possível constatar o poder por trás de atitudes 
otimistas e dedicação.

Camila e Thiago são referência quando o assunto é a produção de  cogumelos shimeji e até já ministraram curso sobre o assunto. Juliana é apontada como 
sendo um case de sucesso no segmento de produtos naturais, especialmente manteiga ghee. E o jovem Miguel está se saindo muito bem no seu estágio de assistência  técnica e gerencial  em agropecuária.

Nesta matéria você vai ler:
º Casal cultiva cogumelos em sacos plásticos e conquista clientela
º Estufa climatizada é o berçário dos deliciosos cogumelos
º Economista foi da depressão à realização com produtos naturais
º Manteiga feita com nata em fazenda de MS está ganhando o Brasil
º AgroBR, o programa que ajuda a exportar a produção brasileira

Porteiras abertas para uma nova vida
Thiago e Camila exibem o cogumelo shimeji produzido em sacos dentro da estufa construída no sítio da família (Foto: Luiz Alberto)

Casal cultiva cogumelos em sacos plásticos e conquista clientela - O casal Camila da Silva Brito e Thiago Sandin dos Santos só queria comprar cogumelos e fazer um jantar para os amigos, mas acabou encontrando um novo ofício.

Em uma noite em meados de 2016, eles percorreram supermercados de Campo Grande em busca dos cogumelos shimeji e não conseguiram encontrar nada satisfatório. "Os preços eram altos e os produtos não tinham qualidade", relembra Camila.

Intrigados com a dificuldade em adquirir um ingrediente tão popular na culinária, os dois passaram a pesquisar o assunto. "Nada sabíamos sobre cogumelos e passamos a descobrir os tipos de produção, os locais, as técnicas e outras informações. Chegamos à conclusão de que poderíamos nós mesmos produzir para vender para pessoas conhecidas", detalha a jovem.

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Sítio tem alta produtividade de cogumelos (Foto: Luiz Alberto)

Os dois buscaram, inclusive, cursos de capacitação fora do estado para aprender mais sobre a produção de cogumelos. Na sequência, colocaram mãos à obra. Pediram espaço no sítio dos pais de Thiago, no município de Rochedo, e aos poucos foram se organizando e mudaram de vida.

 Thiago que é administrador se demitiu da empresa onde trabalhava e Camila deixou suas atividades como  corretora de imóveis, atriz e apresentadora.

Eles passaram a ficar no sítio tempo suficiente para fazer a produção deslanchar. A técnica de cultivo escolhida foi a dos sacos plásticos suspensos. A produção começou em 2017 e desde então o casal já produziu e vendeu 10 toneladas do rico alimento.

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Thiago observa os sacos cheios de capim e sementes na estufa (Foto: Luiz Alberto)

Segundo o casal, trata-se de um produto rentável e livre de agrotóxicos. "A rentabilidade pode chegar a 10 mil reais por mês, sendo uma produção que não agride a natureza e gera benefícios para a saúde", valoriza. 

Em Março, eles ensinaram suas técnicas de produção em um curso on-line transmitido pelo YouTube. Aos interessados, o vídeo do curso está divulgado abaixo na íntegra, com a devida autorização do casal. Assista abaixo:

O Diário Digital visitou o sítio Bela Vista onde os cogumelos são produzidos. O promissor negócio tem suas especificidades e um passo a passo a ser seguido nos dias de produção. Eles não têm funcionários, mas contam com a ajuda dos pais e amigos para preparar os sacos onde os cogumelos brotarão.

Estufa climatizada é o berçário dos deliciosos cogumelos - O essencial para a produção de cogumelos é o local de armazenamento dos sacos com  as sementes de cogumelo, sementes essas que eles compram em Valinhos (SP).

O próprio Thiago construiu a estufa que tem 11 metros de comprimento, cinco de largura e quatro de altura feita em alvenaria. Erguida a estrutura, ele a equipou com aparelho climatizador para que o ambiente esteja sempre na temperatura certa. "A temperatura tem  que ser amena, entre 26º e 28º C. A iluminação e higiene do local também são importantes", ensina.

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Thiago deixou suas atividades na cidade e agora passa a maior parte do tempo no sítio (Foto: Luiz Alberto)

Porém, vale mencionar que a trabalheira começa bem antes de os sacos fechados chegarem à estufa climatizada. Cada saco pesa 6kg e está cheio de um composto feito com capim misturado a adubo (são várias as possibilidade de adubo, mas o casal usa uma mistura feita com farelo de trigo e gesso de obras) e 100 gramas de semente de cogumelos.

O serviço começa na colheita desse capim. O casal usa a braquiária cultivada em cerca de 1 hectare da propriedade, mas pode ser qualquer qualidade de capim. Após a colheita, é preciso deixar secar, o que leva de três a cinco dias.

Só para se ter uma ideia, colhendo 900 quilos de braquiária será possivel montar 150 sacos de cogumelos. A rentabilidade depende de cada tipo de capim usado.

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Capim precisa ser ‘cozido’ antes de ir para os sacos e receber as sementes (Foto: Luiz Alberto)

Uma vez seco e tendo atingido a cor amarela,  o capim deverá ser umedecido e misturado ao adubo. Depois, ele será 'cozido' em fogo alto. Após o cozimento, ele é resfriado na mesa de trabalho e, ainda morno, colocado nos sacos plásticos onde também são despejadas as sementes de cogumelos. 

Feito isso, os sacos são fechados e levados para o ambiente mais escuro da estufa, onde ficam por 15 dias no processo de colonização. Depois, eles são pendurados no ambiente mais claro para a fase da frutificação, que começa em cinco dias. Em um período de dois meses, cada saco produzirá cerca de 1,2 kg de cogumelos.

"Este modo de produção pode ser empregado em qualquer local. O capim pode ser o urbano mesmo, de beira de estrada sem problemas. É uma técnica sem grandes dificuldades e muito natural", avalia Thiago.

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Familiares e amigos do casal ensacam o capim e depois colocar as sementes (Foto: Luiz Alberto)

O casal, inclusive, só entrega para consumidores finais, no varejo. Toda a produção é vendida sem qualquer sobra. "Campo Grande consome cerca de 10 a 15 toneladas de cogumelos shimeji por mês. A maioria vem de São Paulo. A produção local não é suficiente para a demanda deste mercado", observa.

O leitor atento deve estar se perguntando agora o que acontece com todos aqueles sacos de capim após a retirada dos cogumelos. Eles viram adubos para as plantas do sítio. As flores estão se desenvolvendo muito bem. Tudo em perfeita sintonia com uma produção natural e sustentável.

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Thiago, Camila e a pequena filha do casal (Foto: Luiz Alberto) 

Economista foi da depressão à realização com produtos naturais - A economista Juliana Moro Trombini trabalhou por 10 anos em uma agência bancária na cidade de Presidente Prudente, SP, onde desfrutava de estabilidade profissional e bom salário. 

Mas, a vida deu uma guinada em 2012 quando ela se casou e decidiu acompanhar o esposo mudando-se para a fazenda dele na cidade de Pedro Gomes, MS.

“A vida no campo era totalmente diferente da minha antiga função. Eu me vi sozinha no desconhecido. Eu me dediquei a aprender o trabalho  da fazenda, cuidar dos cavalos, porcos, galinhas. Virei um peão, mas não estava feliz. Eu tive depressão forte, profunda. Busquei forças nas orações até que tive uma inspiração, a de que eu deveria me alimentar melhor, fazendo eu mesma produtos naturais.”

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Juliana Moro e os produtos da Soul Leve (Foto: Luiz Alberto)

Ela foi para a cozinha e fez um pão fit. "Eu postei uma foto no Facebook, só para mostrar o pão sem glutem que eu tinha feito para mim. Não imaginava que as pessoas começariam a me fazer encomendas", relembra.

Foi a partir dessa surpreendente experiência com o pão fit que Juliana se deu conta do nicho de mercado que existia para produtos naturais. Animada pela descoberta, ela voltou a colocar a mão na massa. "Confesso que os primeiros pães saíram duros, mas fui me aperfeiçoando", comenta.  Juliana ampliou o cardápio produzindo também esfihas em versão saudável, com vários recheios.

Em meio a essa descoberta de produtos naturais como fonte de prazer e renda, ela resgatou um antigo ensinamento da vovó que produzia manteiga caseira para a neta. "Eu sou intolerante à lactose. Minha avó me ensinava a trabalhar a nata para fazer manteiga de panela", relembra.Jul

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Juliana na Fazenda Soul Leve, em Pedro Gomes (Foto: Arquivo Pessoal)

Manteiga feita com nata em fazenda de MS está ganhando o Brasil - Manteiga ghee. Esse passou a ser o novo empreendimento de Juliana. Ela já  havia experimentado a manteiga ghee indutrializada, mas não aprovou o sabor. "Achava azeda." Para quem não conhece, manteiga ghee, ou manteiga clarificada, é o óleo puro da manteiga, sem impurezas, lactose e resíduos.

Agora, Juliana encarava um novo desafio na cozinha da fazenda. Testava formas de fazer manteiga ghee em busca de um gosto agradável ao paladar. Trabalhava persistentemente de maneira bem artesanal, até que chegou ao ponto que considerou bom o suficiente para a venda.

Mais do que uma boa fabricante, Juliana precisou se descobrir também como vendedora. Ela deixava a fazenda e vinha para a cidade oferecer as manteigas de comércio em comércio. Deu tão certo que a manteiga ghee se tornou o carro chefe da sua produção. "Nossa produção continua artesanal, mas hoje temos uma equipe para fazer a produção", observa.

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Produtos naturais da Soul Leve estão à disposição no mercado (Foto: Luiz Alberto)

A produção, de fato, ganhou proporções industriais mais rápido do que Juliana supunha. Hoje, ela produz cerca de 1,5 mil potes por dia na fábrica da fazenda. No local, são produzidas manteigas ghee de nata e ghee noisette, além de banha de porco e cúrcuma.

A produção é vendida em MS e enviada para estados do Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste.

Com o trabalho de Juliana ganhando espaço, a propriedade rural também mudou, inclusive, de nome. Passou a se chamar Soul Leve em referência à produção  de alimentos saudáveis e naturais.

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Procura pelos produtos naturais fez a produção crescer rapidamente (Foto: Arquivo Pessoal)

Hoje, as terras que sediam a fábrica também produzem as matérias primas para os alimentos saudáveis. Dois hectares da fazenda passaram a ser dedicados ao plantio de cúrcuma.  

Aliás, a produção de planta herbácea (da família do gengibre) se tornou motivo de orgulho devido à qualidade alcançada. No vídeo abaixo, ela exibe feliz o resultado da última safra na Soul Leve.

A nata também é produzida na própria Soul Leve e, por vezes, adquirida de assentamentos próximos. Atualmente, as manteigas ghee são vendidas em sabores como cúrcuma, cúrcuma mais piperina, sal rosa e amêndoas (com ou sem sal rosa). 

A cúrcuma da Soul Leve também é comercializada em pó ou capsulas. A banha de porco é vendida pura ou com sabores. "Nossa banha é proveniente de animais criados  a pasto, livres de rações e hormônios", explica.

Juliana se mostrou tão empreendedora que cuida do negócio em todas as frentes. A empresária potencializou, por exemplo, as vendas pela internet, turbinando o site e as redes sociais, onde é frequente em postagens de receitas com os produtos da Soul Leve (veja abaixo). Os produtos também estão disponíveis nos melhores empórios de Campo Grande.

AgroBR, o programa que ajuda a exportar a produção brasileira - A empresária se prepara agora para fazer os produtos da Soul Leve ganharem o mundo.  Juliana está sendo assessorada pelo projeto Agro.BR, criado para incentivar a exportação de pequenos e médios produtores rurais.  O projeto é  uma parceria entre CNA, Senar e Apex Brasil.

A empresária, inclusive, já participou de uma rodada de negócios em 2021, na qual pode ter noções importantes de exportação, como, por exemplo, a questão  dos catálogos em inglês. "Foi uma experiência muito incrível, saber que outros países se interessaram pelos nossos produtos. E nós daremos agora  sequência nas exportações”, completa Juliana.

O programa oferece capacitações para a exportação,  apoio no plano de negócios, adaptação de produtos, com parcerias estratégicas, apoio no operacional  da exportação e na identificação de importadores, dentre outras.

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Juliana vende os produtos nos empórios e também pela internet (Foto: Luiz Alberto)

Conforme o Senar, o foco principal são atividades como produção de mel, pescado, café gourmet, lácteos, hortifrútis, frutas, castanhas e flores.  A coordenadora do Agro.BR Camila Sande detalha que os produtores se intimidam pelo desconhecido, por acharem que o comércio exterior é complicado, pela questão do idioma, da distância.

“Não há uma única receita. Quando o produtor se  inscreve no projeto é feita uma primeira categorização nesse sentido. Ele pode receber desde apoio na sua produção - por  intermédio da ATeG do SENAR - para investir na melhoria da qualidade do seu produto e se preparar para exportar, até  ser colocado “frente a frente” com um importador, já para vender sua mercadoria. Há distintos níveis de atuação”, explicou ela em entrevista ao Sistema Senar.

O principal mercado a ter ações direcionadas pelo Agro.BR é a China, mas o programa também atua com foco na América do Sul, Estados Unidos e União 
Europeia.  

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Site da CNN Brasil (Foto: Reprodução)

A adesão é simples e pode ser feita diretamente no site https://cnabrasil.org.br/projetos-e-programas/agro-br, clicando no botão  “Participe do Agro.BR”. O interessado preenche um formulário que será avaliado pelos consultores do projeto.

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º Jovem se encontrou profissionalmente em curso técnico de agropecuária
º Senar/MS e Sindicato Rural de Campo Grande oferem cursos gratuitos
º MS terá inédita pós-graduação em Direito do Agronegócio

Jovem se encontrou profissionalmente em curso técnico de agropecuária - O que você quer ser quando crescer? Essa pergunta estava sem qualquer resposta para o estudante Gilmar José Benites Arcanjo, de 19 anos. Quando terminou o ensino médio, ele não sabia o que fazer da vida.

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 Gilmar Arcanjo não sabia o que fazer após o ensino médio até que viu um anúncio na internet (Foto: Bruno Barros)

"Estava sem emprego e sem rumo. Eu não pensava em fazer faculdade, porque eu não sabia o que eu queria ser. Um dia vi numa rede social o anúncio de um curso gratuito de agropecuária. Não tinha nenhum conhecimento, mas mesmo assim fiz a matrícula", lembra.

Gilmar nunca tinha feito nada na área rural, mas desde menino gosta de música sertaneja (ela canta nas horas vagas), sendo assim imaginou que poderia se identificar com os trabalhos no campo. Estava certo. Ele adorou as novas possibilidades que descobriu.

O curso é oferecido pelo Senar/MS. Gilmar é aluno no Centro de Excelência em Bovinocultura de Corte. O rapaz se forma em Julho, mas já está completamente engajado no novo ofício. Ele foi aprovado na seleção para estagiar na Assistência Técnica e Gerencial e passou a integrar a Comissão  Famasul Jovem.

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Gilmar é um aluno muito aplicado no curso principal e complementares (Foto: Luiz Alberto) 

"No curso, a gente tem aulas teóricas e práticas sobre piscicultura, produção de mel, manejo de animais de médio e pequeno porte, além de  lavouras, fruticulturas e outras. Eu me apliquei no curso. Quero sair pronto para gerenciar uma propriedade rural", planeja.

Gilmar tem uma área favorita, a bovinocultura. "Eu me identifiquei demais. O bovino é um animal que transforma pasto em gado e leite. É abençoado. Além disso, tem o couro que também movimenta o mercado. A bovinocultura alimenta e emprega muita gente", enaltece.

Encantado com esse universo rural que se abriu para ele, Gilmar agora sabe o que quer ser e o que vai fazer. "Quero trabalhar no campo, ajudar a desenvolver a produtividade rural. Mas, quero cantar moda sertaneja também, sempre que possível."

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Para Gilmar, bovino é animal abençoado (Foto: Bruno Barros)

Senar e Sindicato Rural de CG oferecem cursos gratuitos - Quem deseja fazer como Gilmar e estudar para trabalhar no campo, pode recorrer aos cursos do Senar/MS e o Sindicato Rural de Campo Grande. Eles oferecem capacitações ao longo do ano. As agendas podem ser consultadas pela internet nos sites de ambas instituições.

O destaque do Senar/MS atualmente é a especialização técnica de nível médio em Sistemas de Produção de Animais Ruminantes.  São 20 vagas para a capacitação gratuita em formato presencial. Neste caso, é preciso ter formação técnica.

As aulas serão no Centro de Excelência em Bovinocultura de Corte, em Campo Grande, às sextas-feiras no período noturno,  e aos sábados o dia todo. A carga horária é de 360 horas divididas em nove meses.  A previsão de início da turma é agosto de 2023.

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Entidades oferecem capacitações abertas à população (Foto: Divulgação)

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site senarms.org.br/processoseletivo.

No Sindicato Rural, a agenda de cursos tem capacitações de apicultura avançada, implantação e manejo básico de horta,  floricultura em cultivo de orquídeas entre outras, todas neste mês de Maio.

MS terá inédita pós-graduação em Direito do Agronegócio - Para quem busca uma pós-graduação relacionada ao campo, está chegando uma novidade na área jurídica, inédita em MS. A faculdade Insted vai abrir vagas para a pós-gradução em Direito do Agronegócio.

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Capacitações têm aulas teóricas e práticas (Foto: Divulgação)

Assim, pessoas formadas na área poderão se especializar neste campo que tem demanda crescente. A previsão é de que as inscrições sejam abertas no dia 5 de Junho.

O Direito do Agronegócio é o ramo jurídico responsável por lidar com todas as questões referentes ao universo agrícola, não só a posse e  propriedade de imóveis rurais, mas também a organização das pessoas e dos bens envolvidos nas atividades agrárias

Para mais informações o WhatsApp da Insted é o 3201-5999.

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(Foto: Luiz Alberto)

Serviços:

O casal Camila e Thiago mantém o perfil @pedishimeji do instagram sempre atualizado e com receitas saborosas. Neste perfil também é possível fazer encomendas do cogumelo. O WhatsApp é o 67 - 8182 - 2585.

Juliana Moro também mantem atualizado o Instagrama da @fazendasoulleve, sempre interagindo com os seguidores. No site da https://www.fazendasoulleve.com.br/ é possível conhecer a lista de produtos e fazer as encomendas no varejo e atacado.

Gilmar Arcanjo está disponível para se apresentar como cantor sertanejo em eventos e festas. Ele pode ser contatado pelo telefone: 67 - 9223-2629.

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(Foto: Bruno Barros)

As agendas dos cursos em agropecuária pode ser acessados aqui: Site do Senar e Site do Sindicato Rural de CG.

Equipe do Diário Digital:

Valdelice Bonifácio - Produção, reportagem e edição
Luiz Alberto - Fotografia
Bruno Barros - Fotografia
Thiago Gomes - Logística
Natalino Barbosa Antunes - Logística

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