
Maratonista, já disputou provas em vários países acumulando muitos troféus e medalhas. Em 2017 foi capa de revista Runner's. Em suas postagens mostra como é a preparação para as corridas.
Você sabe o que é corredor pipoca e quais as consequências dele nas provas de corrida?
Terça-feira, 04 Fevereiro de 2020 - 02:59
Estamos aí, próximos da primeira corrida da Rota das Estações, a etapa de verão em Campo Grande, no dia 15/02! As inscrições estão de vento em popa e, inclusive, aproveito o momento para reforçar, o cupom de desconto do meu time: TTDONIDA, que é só digitar no campo específico na página da inscrição e pronto, desconto aplicado! Corre lá!
Mas por que comecei falando desta prova, quando o título é “corredor pipoca”?
Deixe-me explicar. Corredor pipoca é aquela pessoa que “participa” de uma prova de corrida de rua, sem estar inscrita no evento, se beneficiando do serviço montado para aqueles que se inscreveram. Isso mesmo! Infelizmente existem pessoas, que ainda acreditam que este tipo de prática é inofensiva, não prejudica em nada a organização e ainda, que não estão erradas em fazê-lo, afinal, o evento é feito na rua e como a rua é pública, elas “teriam o direito” de estar ali também.
Mas é claro que este pensamento não passa de uma prática desleal e desrespeitosa tanto com os participantes pagantes, quanto com os organizadores, que tem inúmeros custos para a realização e a qualidade da prova!
O papel da empresa organizadora vai muito além de montar um pórtico de largada/chegada, fechar as ruas e colocar uns cones e placas de quilometragem no percurso. Ela precisa criar pontos de hidratação, de alimentação e de atendimento médico, além de áreas de acesso, de descanso na arena, banheiros, pontos de apoio e outras coisas que garantem conforto e segurança aos corredores. Ah! Não esquecendo do staf de pessoas trabalhando em todos estes itens também.
Tudo isso é projetado conforme o número de inscritos na corrida. Sim, a quantidade de baias de água em cada posto de hidratação, o tamanho do curral de largada, a dispersão da chegada, os retornos e afunilamentos no trajeto, tudo é calculado de acordo com os participantes confirmados no evento. Se a estrutura for montada para 3.000 atletas e aparecerem 4.000, pode rolar um aperto na pista, e confusão no trânsito de corredores. Aí quem pagou a inscrição e treinou para bater seu recorde ou manter um ritmo específico, ficará prejudicado! Sem falar em problemas como falta de água, medalha, lanches, etc.
A São Silvestre, maior prova de corrida de rua no Brasil, é a recordista em corredores pipoca, tendo em 2016, cerca de 40% dos participantes nesta condição! Imagine como fica a organização do evento! Além da queda na qualidade da estrutura de atendimento, o valor das inscrições para os anos seguintes, com certeza terão seus preços aumentados, visando o aumento da estrutura e já contabilizando o excedente de pessoas não pagantes! Ou seja, mais uma vez os que pagam, acabam sendo penalizados pelos que não pagam.
Existem algumas pessoas que ainda discutem esse assunto e tentam justificar de alguma forma esta prática. Porém para mim é muito claro, participar de um evento pago (seja ele qual for: corrida, show, palestra, teatro, etc), não é legal e prejudica não só a reputação de quem o faz, como também a diversão de todos os envolvidos.
A corrida é um esporte democrático, você pode calçar um tênis e correr onde quiser! Mas o respeito pelo próximo e pelas empresas que incentivam, apoiam e se dispõem em organizar eventos bacanas como estes, faz parte também do espírito esportivo!
E você? O que acha deste assunto?
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