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Política

Candidato a governador pelo PCO tem registro indeferido pela Justiça Eleitoral

Vice também foi indeferido em razão da não prestação de contas de campanha anterior

Sexta-feira, 09 Setembro de 2022 - 16:50 | Redação


Candidato a governador pelo PCO tem registro indeferido pela Justiça Eleitoral
Magno Souza já aparece como indeferido no sistema DivulgaCand, da Justiça Eleitoral (Foto: Reprodução)

Candidato a governador pelo Partido da Causa Operária (PCO), o líder indígena Magno Souza teve o registro indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS).

O indeferimento foi solicitado pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-MS) tendo em vista um processo por suposto furto de bicicleta atribuído ao candidato há 10 anos.

Também estão indeferidas as candidaturas do vice Carlos Martins e do único candidato a deputado federal da legenda Thiago Assad, também dirigente do partido.

Se confirmada a impossibilidade de Magno Souza, MS passará a ter sete nomes concorrendo ao governo Adonis Marcos (Psol), André Puccinelli (MDB), Capitão Contar (PRTB), Eduardo Riedel (PSDB), Giselle Marques (PT), Marquinhos Trad (PSD) e Rose Modesto (União Brasil)

Furto de bicicleta - Segundo os autos, o candidato a governador foi sentenciado a um ano de detenção em junho de 2012, então com 18 anos de idade. 

Sendo assim, ele estaria inelegível em razão da condenação, segundo o entendimento da procuradoria acatado pela Justiça Eleitoral.

Candidato a governador pelo PCO tem registro indeferido pela Justiça Eleitoral
 (Foto: Reprodução)

Prestação de contas - O vice de Magno, Carlos Martins Júnior, também do PCO está igualmente indeferido. 

No caso dele, a alegação da procuradoria é a não quitação eleitoral da campanha de 2020, quando disputou a vaga de vice-prefeito da Capital na chapa encabeçada por Thiago Assad, também do PCO. 

Cotas de gênero – O PCO também foi considerado inabilitado para concorrer à Câmara Federal. O partido apresentou ao TRE/MS a inscrição de apenas um candidato, Thiago Assad, na sua chapa proporcional para o cargo de deputado federal.

Dessa forma, deixou de cumprir a cota de gênero. “Ao indicar apenas um candidato, o partido não cumpre a obrigação legal de destinar um percentual mínimo de 30% de candidaturas para cada gênero”, argumentou a procuradoria.

PCO – Thiago Assad, dirigente do PCO, foi quem se manifestou em nome do partido. Ao Diário Digital ele disse: “Estamos recorrendo para garantir que a candidatura seja mantida”, mencionou referindo-se a todos os cargos contestados na Justiça. Enquanto aguardam a avaliação do recurso, os candidatos seguem em campanha.

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